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Bolsonaro quer “resolver questão do armamento” em 2º mandato

Presidente disse que, se reeleito, terá mais apoio no Congresso para aprovar as pautas que defende

Pleno.News - 14/10/2022 10h27 | atualizado em 14/10/2022 11h53

Presidente Jair Bolsonaro Foto: EFE/Antonio Lacerda

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quinta-feira (14), que vai “resolver a questão do armamento” no país caso seja reeleito. Em entrevista ao podcast Paparazzo Rubro-Negro, o chefe do Executivo afirmou que vai ter apoio maior no Congresso a partir do ano que vem para aprovar as pautas que defende.

Nas eleições deste ano, o Partido Liberal, partido de Bolsonaro, elegeu as maiores bancadas da Câmara e do Senado. Em 2023, estarão no Legislativo ex-ministros como Marcos Pontes (PL-SP) e Damares Alves (Republicanos-DF).

– Qual é o perfil hoje da Câmara e do Senado? Muito mais para a direita, foi para a centro-direita. O meu partido, o PL, eu não fiz campanha para deputado, você não viu, eu deixei aberto para os partidos apoiarem também, mas o PL fez 99 deputados federais. Não acredito que tenha problema com eles. Na Câmara, são uns 300 parlamentares mais para a direita que vão estar afinados e votar propostas que nós discutimos. Nós vamos resolver a questão de armamento no Brasil, vamos resolver a questão do campo, teremos a governabilidade – declarou Bolsonaro.

O mandatário sugeriu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caso eleito para o Palácio do Planalto, teria dificuldade em negociar com o Congresso.

– Agora, um outro cara com um perfil completamente diferente do meu não vai ter governabilidade. Inclusive, o nosso pessoal não vai estar propenso a se vender como se vendiam no passado – disse o candidato à reeleição.

O presidente é a favor da revogação do Estatuto do Desarmamento. Durante seu governo, o presidente usou decretos e portarias para flexibilizar a posse e o porte de armas no país. Em 5 de setembro, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu trechos de quatro decretos editados em fevereiro do ano passado pelo governo federal com flexibilizações para o porte de armas.

O ministro argumentou que havia risco de “violência política” no período eleitoral. Um dia depois, Bolsonaro disse que resolveria a questão depois das eleições. O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), agora senador eleito pelo Rio Grande do Sul, chegou a dizer que o Judiciário havia “extrapolado suas atribuições” e feito “ingerência indevida”.

No último domingo, Bolsonaro também afirmou que tentará aprovar a redução da maioridade penal no Congresso em um eventual segundo mandato.

*AE

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