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Bolsonaro quer dar garantia a jovens militares em operações

Presidente defendeu excludente de ilicitude para soldados em operações de Garantia da Lei e da Ordem

Henrique Gimenes - 20/02/2020 20h15 | atualizado em 20/02/2020 21h29

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (20), que quer colocar em discussão no Congresso uma medida para evitar que militares sejam punidos por mortes acidentais em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). A declaração foi dada durante sua tradicional transmissão ao vivo pelas redes sociais.

Bolsonaro comentava a assinatura do decreto de GLO que autorizou o envio de militares ao Ceará e disse que era preciso definir um excludente de ilicitude para dar segurança aos jovens militares nesse tipo de operação. Ele classificou a operação como algo “que se aproxima de uma guerra”.

– Tenho conversado com a Câmara e com o Senado. Ao final do Carnaval, que a GLO é até o dia 28, vou procurar o Davi Alcolumbre e o Rodrigo Maia. Vou fazer um pedido para eles em relação ao projeto que determina que, em operações de Garantia da Lei e da Ordem, os militares têm que ter excludente de ilicitude. Ou seja, acabou a missão, ele vai para casa. Não fica preocupado em receber a visita de um oficial de Justiça e pegar até 30 anos de cadeia – apontou.

De acordo com o presidente, o projeto é uma “coisa de extrema importância.

– Esse garoto que tem uma namorada, um time e uma vida social. É um [militar] inocente e que, por estar com um fuzil, ele é atacado, reage e pode morrer um inocente. De quem fica a responsabilidade? Daí vem essa turminha de direitos humanos fazendo carga em cima do garoto e do comandante (…) A decisão [de pautar a proposta] será dos presidentes da Câmara e do Senado. O projeto tem interesse de vários parlamentares (…) Temos que ter responsabilidade – ressaltou.

Bolsonaro ainda criticou as ações de institutos contrários à violência.

– Se é para tratar com flores essa galera [criminosos], não fiquem enchendo nosso saco. Vão pedir para outras instituições cumprirem essa missão. Se estamos em guerra urbana, temos que mandar gente para lá resolver o problema. E acabou a guerra, não podemos ser julgados por “leis da paz”. Aqueles otários que ficam soltando pombinha na Lagoa Rodrigo de Freitas, botando cruzinha na Praia de Copacabana, abraçando um monumento qualquer achando que, dessa maneira, um vagabundo vai se preocupar. Ele vai é morrer de rir desses otários. Temos que ter responsabilidade e, na base da lei, dar garantia jurídica para esses militares que vão passar o carnaval na rua – destacou.

– Live de quinta-feira com o Presidente Bolsonaro. 20/02/2020. Assuntos: Desburocratizações, redução de impostos, desenvolvimento do turismo e pesca, bolsa-família, criação inédita do crédito fixo imobiliário (Caixa), combustíveis, MPs da carteirinha e dos balancetes exiradasve novas ações para o futuro dos temas e excludente de ilicitude em caso de GLO

Posted by Jair Messias Bolsonaro on Thursday, February 20, 2020

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