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Gabriela Doria - 09/09/2021 07h45 | atualizado em 09/09/2021 15h43

Presidente Jair Bolsonaro fez apelo a caminhoneiros Foto: PR/Alan Santos

O presidente Jair Bolsonaro gravou um áudio, na noite desta quarta-feira (8), pedindo que os caminhoneiros liberassem as estradas do país. No áudio, o presidente argumenta que o bloqueio das rodovias “atrapalha a economia” e “prejudica todo mundo, em especial, os mais pobres”.

Um dia depois das grandes manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, caminhoneiros de todo o país promoveram protestos e bloquearam estradas em pelo menos 12 estados. Eles se manifestam a favor do governo Bolsonaro e do impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal.

– Fala para os caminhoneiros aí, que são nossos aliados, mas esses bloqueios atrapalham a nossa economia. Isso provoca desabastecimento, inflação e prejudica todo mundo, em especial os mais pobres. Então, dá um toque no caras aí, se for possível, para liberar. Tá ok? Para a gente seguir a normalidade. Deixa com a gente, em Brasília, aqui e agora. Mas não é fácil negociar e conversar por aqui com autoridades. Não é fácil. Mas a gente vai fazer a nossa parte aqui e vamos buscar uma solução para isso. Tá ok? E aproveita, em meu nome, dá um abraço em todos os caminhoneiros. Valeu – disse o presidente na gravação.

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O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, também fez um apelo aos motoristas. Em um vídeo publicado nas redes sociais, Tarcísio argumenta que o bloqueio das estradas irá agravar a crise econômica.

– Essa paralisação ia agravar efeitos na economia, na inflação que ia impactar os mais pobres, os mais vulneráveis. Já temos hoje um efeito no preço dos produtos em função da pandemia. A inflação hoje também tem um componente internacional. E uma paralização vai trazer desabastecimento, vai acabar impactando os mais pobres, os mais vulneráveis e prejudicando a população. A gente sabe que há uma preocupação de todos com a melhoria da situação do país. Há uma preocupação de todos com a resolução de problemas graves. Mas a gente não pode tentar resolver um problema criando outro. E, principalmente, prejudicando os mais vulneráveis. Daí a preocupação do presidente da República. Então, peço a todos que ouçam, que escutem atentamente às palavras do presidente, que a gente tenha serenidade para pavimentar um futuro melhor – disse o ministro.

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