Leia também:
X Vereadora petista tenta lacrar em defesa de Lula, e web reage

Bolsonaro pede, e Saúde avalia desobrigar uso de máscara

Cenário epidemiológico é determinante, pontuou Queiroga

Pleno.News - 25/08/2021 16h44 | atualizado em 25/08/2021 17h29

Presidente Jair Bolsonaro
Presidente Jair Bolsonaro Foto: PR/Alan Santos

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira (25) que, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, a pasta analisa a possibilidade de desobrigar o uso de máscaras. Segundo o ministro, Bolsonaro é um grande defensor das liberdades individuais e comparou o uso da medida de proteção contra a Covid-19 a “mutar”, silenciar as pessoas.

– A recomendação do Ministério da Saúde têm sido a de conscientizar as pessoas, e não ficar “mutando” as pessoas. Não queremos criar imposições para as pessoas. Queremos cada um dos brasileiros aliados ao Ministério da Saúde para que consigamos vencer a pandemia. Não adianta só ficar “mutando” uma pessoa específica. As condutas têm de ser isonômicas [igualitárias] – disse Queiroga durante evento promovido pela XP Investimentos.

Apesar das críticas ao uso do equipamento, Queiroga destacou que o avanço da variante Delta é motivo de incerteza sobre a desobrigação do uso de máscaras. Segundo o ministro, a área técnica do Ministério da Saúde estuda primeiro a desobrigação do equipamento em áreas ao ar livre e depois em ambientes fechados.

– Presidente pediu que eu estudasse o assunto. A área técnica do ministério está fazendo estes estudos. Naturalmente que a desnecessidade do uso de máscaras depende do cenário epidemiológico, do número de pessoas vacinadas – afirmou o ministro.

Queiroga ressaltou, no entanto, que outros países tentaram flexibilizar o uso de máscaras e tiveram que voltar atrás com a medida devido ao avanço da variante Delta da Covid-19.

– Vamos trabalhar não só para dar as respostas que o presidente da República solicita do Ministério da Saúde, mas sobretudo para tomar condutas que sejam seguras, que possam fazer com que essa pandemia tenha fim – declarou.

Para o ministro, o papel da pasta é o de passar uma “palavra de serenidade à sociedade”, e não de ficar fazendo previsões catastróficas sobre o sistema de saúde.

– O Ministério da Saúde não pode ser um problema – pontuou Queiroga.

*AE

Leia também1 Vereadora petista tenta lacrar em defesa de Lula, e web reage
2 Barroso diz não ver condições para um golpe no Brasil
3 Xuxa comandará reality de drag queen em canal do Grupo Globo
4 Buscando protagonismo, Doria anuncia 3ª dose em idosos
5 Na CPI, Renan ameaça mais um depoente com prisão

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.