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Presidente fez transmissão ao lado de Marco Feliciano e do presidente da Caixa. Ele não citou o general Santos Cruz

Gabriela Doria - 13/06/2019 21h55

Transmissão ao vivo de Jair Bolsonaro Foto: Reprodução

Em mais uma de suas transmissões online, o presidente Jair Bolsonaro anunciou o balanço das últimas medidas adotadas em seu governo. Sem citar general Santos Cruz, que foi demitido nesta quinta-feira (13), Bolsonaro iniciou o vídeo ao lado do deputado federal Marco Feliciano, do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Duarte Guimarães, e do deputado federal Delegado Éder Mauro (PSD-PA).

Logo de início, ele abordou a aprovação do PLN 4, e pediu para que Feliciano se pronunciasse.

– Por unanimidade, o Congresso aprovou o crédito suplementar de R$ 250 bilhões para salvar as contas do governo que não estavam fechando. 48 milhões de pessoas iam ficar sem o bolsa família, além do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), entre outros. O congresso fez um golaço. Até a oposição votou a favor – lembrou Feliciano.

Bolsonaro também citou a sanção do projeto de lei que permite que o dependente químico seja internado compulsoriamente. Para Feliciano, trata-se de um passo importante na ressocialização do dependente químico.

– A pessoa viciada em drogas está com a mente destruída, ele não pode responder por si. Então seus responsáveis poderão interná-lo para que ele seja curado e reinserido na sociedade – apontou Feliciano.

O presidente comentou sobre a nova linha de crédito que será oferecida para as Santas Casas no Brasil, no valor de R$ 1 bilhão. Bolsonaro lembrou que isto não acontecia nos governos de Lula e Dilma.

– O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) emprestou dinheiro para amigos deles [PT] e países comunistas, como Venezuela e Cuba. Somando tudo dá quase R$ 0,5 trilhão de reais. É dinheiro que eu duvido que se recupere 10% disso. Dívidas também foram perdoadas. O BNDES era usado para isso, mas agora não é mais.

Já sobre o polêmico Decreto de Armas, o qual foi rejeitado no Senado nesta quarta (12), Bolsonaro afirmou que não se trata de uma derrota.

– Eu tenho porte de armas porque sou capitão do Exército. Quem está perdendo é o povo, que quer arma. O mesmo povo que em 2005 foi lá no referendo e votou pelo direito de comprar armas e munições. Mas o governo do PT ignorou e passou por cima disso. Via decreto, dificultava o cumprimento da lei do Estatuto do Desarmamento. Nós conseguimos mexer nessa questão de comprovar a efetiva necessidade. O que é “efetiva necessidade” se já vivemos em guerra? – questionou Bolsonaro.

Marco Feliciano acompanhou a opinião do presidente e defendeu a posse e o porte de armas.

– Sou evangélico, sou pastor e apoio as armas. O cidadão de bem tem que ter condições de se defender e defender seu patrimônio. Um pai e uma mãe, se não podem guardar sua família, eles não têm dignidade para viver – argumentou o deputado.

Já sobre as mudanças nas leis de trânsito, o presidente afirmou que muitas regras servem apenas para tirar dinheiro dos cidadãos. Ele citou o aumento na validade da CNH, no fim dos radares e na futura retirada dos simuladores das autoescolas.

– A gente vai ajudando o trabalhador a tirar sua carteira e renová-la. Queremos o bem do povo. Em rodovia federal não teremos novos pardais, e os contratos que estão vencendo serão desligados. Estou conversando com o ministro Sergio Moro para tirar os radares móveis. O objetivo [dos radares] é meter a mão no bolso do brasileiro. Todo mundo tem responsabilidade para dirigir, e quem não tem não está se importando se existe pardal ou não – defendeu Bolsonaro.

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