Ana Luiza Menezes - 15/07/2019 21h38

Nesta segunda-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro participou de uma solenidade, no Congresso, na qual o Comando de Operações Especiais do Exército Brasileiro (CopEsp) foi homenageado. Em seu discurso, ele falou sobre os desafios do país.

– Temos um problema pela frente e que estamos resolvendo com parlamentares. O Brasil precisa de uma quimioterapia, e estamos fazendo juntos. Alguns poucos ainda reagem, mas serão convencidos pelo povo e pela maioria nessa casa, deputado e senadores, que nós juntos poderemos mudar o destino do Brasil – disse.

A declaração de Bolsonaro foi contra o que ele chama de “velhas práticas” no cenário político. Segundo ele, essa questão já tem sido discutida com o Parlamento.

O presidente falou ainda que conhece de perto o funcionamento do Congresso. Ele pediu para participar de mais sessões a fim de contribuir com o andamento de questões importantes.

– Conheço com profundidade a Casa, saí dela mas ela continua em mim. Gostaria nesses momentos, onde a temperatura está mais alta, estar presente para usar o microfone e dar minha opinião – falou.

Porém, o chefe do Executivo reconheceu que não é possível se pronunciar sempre.

– Pela função que ocupo tenho que me calar muitas vezes. Tem até uma passagem bíblica que fala isso – declarou.

Na ocasião, Bolsonaro rebateu ainda críticas sobre uma possível indicação de seu filho, Eduardo Bolsonaro, ao cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Já ao comentar sobre as forças armadas, ele disse que a destruição da reputação é um preço a ser pago por aqueles que lutam por um país melhor.

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