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Bolsonaro: Nosso exército não vai fazer nada para privar liberdade do povo

Presidente deu declarações durante passeio em São Sebastião, região administrativa do DF

Pleno.News - 10/04/2021 14h30 | atualizado em 10/04/2021 14h34

Bolsonaro: “Nosso exército não vai fazer nada para privar liberdade do povo” Foto: Reprodução

Na manhã deste sábado (10), o presidente Jair Bolsonaro foi de motocicleta para São Sebastião, uma região administrativa do Distrito Federal, e conversou com mulheres venezuelanas em uma residência no local.

Durante a visita, Bolsonaro abriu uma transmissão ao vivo em sua conta no Facebook.

– Nunca nosso Exército vai fazer qualquer coisa contra a liberdade privada de vocês e vocês sabem que, toda vez que precisaram das Forças Armadas, elas estiveram ao seu lado, não ao lado de possíveis governadores com vieses ditatoriais – afirmou Bolsonaro.

Ele criticou governadores pelas medidas de fechamentos de atividade econômica durante a crise.

– Isso não existe da minha parte. Farei tudo para manter a nossa liberdade.

Bolsonaro criticou novamente o Supremo Tribunal Federal (STF) por ter dado aval a decretos de prefeitos e governadores que proibiram cultos e missas na pandemia. O presidente da República classificou a decisão como o “absurdo do absurdo”. Na transmissão, ele chamou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de “patife”.

Bolsonaro afirmou ainda que “tudo tem um limite”.

– Eu e todo meu governo estamos ao lado do povo. Não abusem da paciência do povo brasileiro”, disse o presidente.

Ele reforçou que estava “lamentando os super poderes que o STF deu a governadores e prefeitos para fechar, inclusive, salas e igrejas de cultos religiosos”.

A crítica ao STF ocorre na semana em que o ministro Luís Roberto Barroso, um dos magistrados do tribunal, determinou a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar a conduta do governo federal na pandemia. Após a decisão, o presidente da República acusou Barroso de “politicalha”.

O presidente da República voltou a questionar as medidas de isolamento, indicadas por especialistas como única forma de conter o avanço da Covid-19 antes da vacinação da população.

– Quem abre mão de parte da sua liberdade em troca de segurança vai ficar no futuro sem a liberdade e sem segurança.

*Estadão

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