Bolsonaro mantém apoio popular em meio a investigações, diz pesquisa
Ex-presidente mantém sua base mesmo diante de várias acusações
Leiliane Lopes - 26/08/2023 17h14 | atualizado em 28/08/2023 13h39
Uma pesquisa encomendada pela CNN Brasil mostra que as investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não afetam a força política que ele mantém entre os brasileiros.
De acordo com os resultados da AtlasIntel, em uma cenário de eleições presidenciais, Lula ganharia com 48,1%, Bolsonaro teria 40% dos votos, seguido por outro candidato (2,5%), Simone Tebet (2,1%), Ciro Gomes (1,7%), voto nulo ou branco 0,4% e não souberam opinar com 5%.
Já no cenário de um segundo turno entre os candidatos Bolsonaro e Lula. A resposta foi que 41,5% votariam no ex-presidente e 51,2% no atual.
Em uma cenário sem esses dois políticos, 40% elegeriam quem Lula apoiasse e 38% o candidato apoiado por Bolsonaro. Nesse ponto, a terceira via aparece com 13,1% das intenções de voto e os entrevistados que não sabem responder representam 8,5%.
Para esta pesquisa, 1.232 pessoas responderam entre os dias 23 e 24 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
ELEITORES CONFIAM NO EX-PRESIDENTE
Em outro levantamento feito pela AtlasIntel, também encomendado pela CNN Brasil, é possível ver que os eleitores seguem confiando no ex-presidente Jair Bolsonaro mesmo diante das investigações sobre supostas vendas de joias.
Entre os eleitores em geral, 54,3% acreditam que ele cometeu crime. Outros 35,6% dizem que não e 10% não souberam responder. Entre os entrevistados que apoiam Bolsonaro, 98% acredita que ele não cometeu crime nenhum.
O estudo também mostrou que 94% dos que votaram pela reeleição do ex-presidente em 2022, continuam o apoiando.
Entre os evangélicos, 54% mantêm o apoio e afirmaram que votariam em Bolsonaro novamente. Em relação a renda, 52% dos que ganham mais de dez salários mínimos também votariam no ex-presidente.
Para este levantamento foram ouvidas 700 pessoas, virtualmente, entre os dias 14 e 15 de agosto. O nível de confiança é de 95%, e a margem de erro, de quatro pontos percentuais para mais e para menos.
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