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Bolsonaro: “Isolamento levou ao desemprego em massa no Brasil”

Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, presidente voltou a criticar medidas de lockdown

Henrique Gimenes - 10/11/2020 20h20 | atualizado em 10/11/2020 21h52

Presidente Jair Bolsonaro em live eleitoral Foto: Reprodução

Nesta terça-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro realizou uma live especial ao lado do Coronel Alfredo Menezes (Patriota), candidato a prefeito de Manaus (AM). Na transmissão, ele voltou a criticar as medidas de lockdown adotadas durante a pandemia e disse que o isolamento “levou ao desemprego em massa no Brasil”.

Bolsonaro abordou o assunto ao perguntar ao Coronel Menezes como foram as medidas contra a pandemia no Amazonas.

– Eu sempre defendi o isolamento vertical e não o horizontal que fica todo mundo em casa. Porque eu dizia lá atrás que “temos dois problemas, o vírus e o desemprego. E devemos cuidar dos dois de forma simultânea e com a mesma responsabilidade”. Apanhei muito no tocante a isso. Como apanhei. Diziam que eu não estava preocupado com a vida, que eu zombava dos mortos. Coisas que grande parte da mídia faz contra a gente – apontou.

Para o presidente, a melhor maneira de se enfrentar a Covid-19 é estar bem de saúde.

– Hoje vemos que o isolamento, o confinamento, o lockdown, são coisas que não deveriam ser feitas da forma que foi feito. Tinha que isolar a pessoa idosa em casa. Eu sou idoso, 65 anos, tinha que estar isolado em casa. Se bem que eu sempre falei: “Quando pegar o vírus, não vou ter problema com toda certeza”. Por quê? A melhor maneira de se enfrentar o vírus é estar bem de saúde. Pessoal zombou de mim, “corpinho de atleta”. Não senti nada. Agora, quem tinha problemas, obesidade, comorbidade ou idade. Aí, lamentavelmente, essas pessoas tiveram muita dificuldade e algumas foram a óbito. Lamentamos, mas é a vida. É a realidade – ressaltou.

Ele então disse que o desemprego só não cresceu mais no país porque o governo adotou as medidas necessárias.

– Agora, deixar todo mundo em casa, independente da idade ou de ter comorbidade, levou ao desemprego em massa no Brasil. Aparece ali 1 milhão de empregos perdidos dos formais. Não teve mais desempregados porque tivemos medidas de proteção ao emprego. E os informais, calculamos em 38 a 40 milhões de informais (…) Essas pessoas praticamente foram levadas à lona, perderam tudo. Onde entrou o auxílio emergencial (…) que custou próximo de R$ 50 bilhões por mês em endividamento. Foi o que salvou a economia – destacou.

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