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Bolsonaro ironiza manifesto de juristas e publica própria “carta”

Presidente fez publicação breve no Twitter onde disse ser a favor da democracia

Paulo Moura - 29/07/2022 08h18 | atualizado em 29/07/2022 12h47

Presidente Jair Bolsonaro Foto: Isac Nóbrega/PR

O presidente Jair Bolsonaro (PL) ironizou, nesta quinta-feira (28), a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito, manifesto organizado por juristas e que recebeu o apoio de banqueiros e opositores do chefe do Executivo. No Twitter, o líder fez uma breve publicação daquela que seria a sua versão da “carta de manifesto em favor da democracia”.

– Carta de manifesto em favor da democracia. “Por meio desta, manifesto que sou a favor da democracia”. Assinado: Jair Messias Bolsonaro, Presidente da República Federativa do Brasil – escreveu.

Presidente Jair Bolsonaro ironizou manifesto Foto: Reprodução/Twitter

Minutos depois, Bolsonaro ainda questionou se posturas como “defender menos transparência nas eleições, financiar ditaduras comunistas na América Latina, manter diálogos cabulosos com o narcotráfico e tentar controlar a mídia” fariam dele um “democrata”.

– Se eu defender menos transparência nas eleições, financiar ditaduras comunistas na América Latina, manter diálogos cabulosos com o narcotráfico e tentar controlar a mídia, serei chamado de democrata? Ou na verdade isso não depende do que se diz, mas de que lado você está? – indagou.

Tuíte do presidente Jair Bolsonaro Foto: Reprodução/Twitter

O manifesto ironizado por Bolsonaro será lançado em um evento na USP no dia 11 de agosto. Entre os signatários estão banqueiros como Roberto Setúbal, ex-presidente do Banco Itaú; Natália Dias, CEO da Standard Bank; Pedro Moreira Salles, presidente do conselho de administração do Itaú Unibanco; e Tarcila Ursini, conselheira de administração da EB Capital.

Na carta pública, que foi redigida por um grupo de juízes, procuradores e advogados, é feita uma convocação “às brasileiras e aos brasileiros a ficarem alertas na defesa da democracia e do respeito ao resultado das eleições”.

O documento também recebeu o apoio de ex-ministros do Supremo Tribunal Federal como Celso de Mello, Carlos Ayres Britto, Cesar Peluso e Eros Grau.

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