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Bolsonaro faz reunião e debate queimadas na Amazônia

Presidente ouviu governadores dos estados da chamada Amazônia Legal

Ana Luiza Menezes - 27/08/2019 16h25 | atualizado em 27/08/2019 17h26

Bolsonaro fez reunião sobre queimadas na Amazônia Foto: PR/Marcos Corrêa

Nesta terça-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com ministros e governadores, no Palácio do Planalto, em Brasília. Na ocasião, foram discutidas questões sobre a queimadas na região amazônica, bem como a situação das áreas indígenas.

Representantes do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão, que compõem a chamada Amazônia Legal, participaram. Em suas redes sociais, Bolsonaro comentou o encontro e compartilhou um vídeo sobre o que foi debatido.

– Reunião esclarecedora com ministros de Estado e governadores da Amazônia Legal – declarou o presidente.

O objetivo do chefe do Executivo foi ouvir cada governador e chegar a um entendimento da necessidade de cada estado. Mais cedo, ele intrigou a imprensa ao afirmar que abriria a ‘caixa-preta da Amazônia’ durante a reunião.

Como parte de suas percepções sobre a região, Bolsonaro falou sobre a quantidade de territórios quilombolas.

– Os senhores sabem quantos territórios quilombolas só na Amazônia Legal estão em trâmite final de demarcação? 936, só quilombola. No tocante a reservas indígenas, na fase final são 54 novas áreas só na Amazônia Legal. E também, para alguns meses, mais 314 áreas indígenas só na Amazônia Legal – disse.

O presidente brasileiro comentou ainda sua preocupação em relação ao agronegócio.

– Só com isso que mostrei para os senhores –quilombola, reservas indígenas, proteção ambiental–, o nosso agronegócio vai ficar simplesmente inviabilizado. Acabou. E, se acabar o agronegócio, acabou a nossa economia. Nós vamos ficar aqui como naquela casa que falta pão, todos brigam e ninguém tem razão.

Na reunião, também estiveram presentes o ministro da Casa Civil, OnyxLorenzoni, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, bem como o ministro Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

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