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Bolsonaro fala da negociação de Rolex: “Não vejo maldade”

Emails mostram que Mauro Cid negociava a venda de um relógio do então presidente

Leiliane Lopes - 07/08/2023 18h05 | atualizado em 07/08/2023 18h42

Coronel Mauro Cid ao lado de Jair Bolsonaro Foto: Alan Santos/PR

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou sobre o fato do tenente-coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens, ter negociado a venda de um relógio da marca Rolex, que teria sido recebido por ele durante uma viagem oficial à Arábia Saudita em outubro de 2019, por um valor de R$ 300 mil.

Em um evento na sede da Prefeitura de São Paulo, onde almoçou com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), Bolsonaro foi abordado pela imprensa sobre o assunto. O ex-presidente demonstrou uma visão tranquilizadora sobre a situação, afirmando que é natural alguém realizar cotações na internet. Ele também mencionou que havia entregado ao Tribunal de Contas da União (TCU) todos os documentos solicitados, incluindo um relógio semelhante ao em questão.

– Tudo o que o TCU me pediu foi entregue, inclusive um relógio parecido com aquele. Essa resposta do Cid tem que ver com o advogado dele. Não vejo nenhuma maldade em você cotar o preço de alguma coisa, é natural – declarou Bolsonaro.

O relógio da marca suíça é mencionado em uma série de conversas relacionadas à sua venda, como mostram os emails trocados por Cid que estão sendo analisados pela Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) do 8 de janeiro.

Os emails analisados pela CPMI revelam que, em junho de 2022, Mauro Cid recebeu um email em inglês de uma interlocutora, que manifestava interesse em adquirir o relógio Rolex. No diálogo, a pessoa perguntava ao ex-ajudante de ordens qual era a sua expectativa de preço para a venda do objeto.

Cid respondeu afirmando que não possuía o certificado do Rolex, já que o considerava um presente recebido durante uma viagem oficial, e que tinha a intenção de vendê-lo por 60 mil dólares (aproximadamente R$ 300 mil).

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