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Bolsonaro: “Está havendo abusos nessa política de fecha tudo”

Consideração foi feita em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada

Pleno.News - 10/03/2021 12h23 | atualizado em 10/03/2021 12h44

Presidente Jair Bolsonaro Foto: Alan Santos/PR

O presidente Jair Bolsonaro reforçou críticas, nesta quarta-feira (10), às medidas de isolamento para conter a disseminação do novo coronavírus e a adversários políticos. Segundo o presidente, a “política do lockdown, que começou no ano passado, não era pra salvar vidas, era para dar tempo aos hospitais se reequiparem”. Para o presidente, o “povo está sofrendo” e “está havendo abusos” com política de “fecha tudo”.

Bolsonaro voltou a criticar seu concorrente no segundo turno das eleições presidenciais em 2018, Fernando Haddad, bem como o PT e outros partidos de esquerda. Para o presidente, “muitos governadores querem um lockdown nacional” e alguns usam o coronavírus politicamente.

– Imaginem se fosse o Haddad presidente? Nem precisava que os governadores pedissem fechamento – afirmou na saída do Palácio da Alvorada aos apoiadores.

O presidente não comentou a decisão desta semana do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin de anular as condenações que pesavam contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas fez referência às acusações de corrupção contra membros do partido.

– Imaginem se o PT fosse governo com essa onda de comprar sem licitação – afirmou sobre compras em caráter emergencial. – Demos bilhões de reais para estados e municípios. Alguns investiram bem os recursos, outros não. Um dos estados, o Maranhão, é um dos que recebeu muitos bilhões também. O governador lá, Flávio Dino (PCdoB), pagou a folha de salário e muita coisa, mas não investiu na saúde. Não quero falar que não investiu; ou investiu muito pouco ou quase nada. Não investiu o necessário o Maranhão na Saúde – disse o presidente.

TRANSMISSÃO SEMANAL
Bolsonaro também adiantou que deve falar da questão da vacinação no país durante a transmissão que faz toda semana, às quintas-feiras, a partir das 19h.

– A primeira vacina foi comprada em 6 de agosto. Pessoal fala que eu sou negacionista. Eu vou mostrar amanhã [quinta] na live nossa o contrato e o que o jornal publicou […] Em dezembro, reservamos R$ 20 bilhões para comprar vacinas – afirmou. *Estadão

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