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Bolsonaro e Toffoli se reúnem e discutem volta da economia

Presidente participou de reunião no STF que também teve presença de ministros e empresários

Paulo Moura - 07/05/2020 13h01 | atualizado em 07/05/2020 13h10

Bolsonaro se reúne com presidente do STF Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro se reuniu, nesta quinta-feira (7), com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, ministros e empresários para discutir a situação da economia e possibilidades de reabri-la diante do que o governo apresentou como um iminente “colapso econômico”.

Em sua fala, o presidente destacou que o “remédio não pode ser pior que a doença”, ressaltando que alguns governos exageraram nas medidas restritivas. O chefe do Executivo ainda declarou que “economia é vida”, em referência à influência dela na qualidade de vida do povo.

– O clamor que os empresários trazem tem um valor simbólico também. Nós devemos nos preocupar com vida sim, mas também com empregos, por que economia é vida. Em um país onde a economia não anda, a expectativa de vida vai lá para baixo – afirmou.

Seguindo na mesma direção que Bolsonaro, o ministro Paulo Guedes afirmou que diante do quadro trazido pelos empresários ao governo, de que a indústria não vai conseguir se manter por muito tempo paralisada, há o temor de que economia colapse, a exemplo do que ocorre na Venezuela, caso o setor continue parado.

– Nós temos dois, três meses, que podíamos estar protegendo a economia, a renda das pessoas, mas a informação que nós tivemos é que talvez os sinais vitais (da indústria) não consigam ser preservados por muito tempo. Quando a indústria nos passou esse quadro (início de um colapso), não queremos o risco de virar uma Venezuela – disse.

Ao final da reunião, o ministro Dias Toffoli agradeceu as informações trazidas tanto pelo governo quanto pelo empresariado e destacou que as instituições têm funcionado bem no Brasil.

O presidente da Suprema Corte ressaltou ainda a necessidade de retomar a economia e pediu uma organização para que seja possível a volta dos setores, com a união entre o governo federal e os poderes locais.

– As pessoas estão saindo às ruas, por que já está se chegando a uma situação que as pessoas já querem sair. Tem que ter essa saída de forma coordenada, (por essa razão) é fundamental uma coordenação com estados e municípios – completou.

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