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Bolsonaro e Netanyahu terão reunião por spray contra a Covid

Medicamento ainda está em estudo por cientistas de Israel

Pleno.News - 11/02/2021 21h46 | atualizado em 12/02/2021 10h31

Presidente Jair Bolsonaro e primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu Foto: Alan Santos/PR

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (11), que deve se encontrar de modo virtual com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. O objetivo do encontro será conversar sobre um remédio, ainda em estudo por cientistas israelenses, para tratar a Covid-19.

A reunião está marcada para esta sexta-feira (12).

– Já está acertado o encontro virtual entre mim e Benjamin Natanyahu, para falarmos sobre esse novo spray que está servindo, pelo menos experimentalmente ainda, para pessoas em estado grave – disse Bolsonaro nesta noite em transmissão ao vivo nas redes sociais.

Na semana passada, Israel anunciou que um medicamento experimental contra o câncer pode ajudar na recuperação de pacientes com coronavírus. Acadêmicos israelenses afirmaram que 29 dos 30 pacientes com casos moderados a graves de Covid-19, tratados com EXO-CD24, tiveram uma recuperação completa em cinco dias.

O medicamento, que é inalado, foi originalmente desenvolvido para combater o câncer de ovário e ainda requer mais testes.

– Está em estado grave? Toma, poxa! Vai esperar ser entubado? E por coincidência, eles estavam desenvolvendo um medicamento para tratar do câncer de ovário. E aplicou em 29 pacientes em estado grave [de covid]. Todos se recuperaram. Então, é uma tremenda notícia. Espero que seja realmente eficaz para o tratamento da Covid – comentou o presidente.

Bolsonaro disse que a ideia é trazer o remédio para o Brasil, para submetê-lo à análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para tal, destacou que está debatendo o assunto com o ministro Ernesto Araújo, das Relações Exteriores.

Na live desta quinta-feira, Bolsonaro voltou a defender o tratamento off label, fora da bula, e o uso da hidroxicloroquina contra a Covid-19. O presidente também rebateu críticas sobre aumento da produção e dos estoques do remédio, justificando que houve mais consumo da droga, que também é usada para tratar outras doenças.

*Estadão

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