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Bolsonaro é intimado a depor na PF sobre dados de vacinação

Oitiva está prevista para ocorrer ainda nesta quarta-feira

Thamirys Andrade - 03/05/2023 10h43 | atualizado em 03/05/2023 14h08

Ex-presidente Jair Bolsonaro após prestar depoimento à Polícia Federal (PF) sobre os ataques do dia 8 de janeiro em Brasília Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi intimado a prestar depoimento na Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (3). A oitiva, que deve acontecer durante a tarde, tem como objetivo investigar a alteração em cartões de vacinação, entre eles, o do ex-chefe do Executivo e de sua filha, Laura Bolsonaro.

A PF chegou a cumprir mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente localizada no condomínio Solar de Brasília II, no Jardim Botânico. Na ocasião, o celular de Bolsonaro foi apreendido.

Em declaração feita em frente à sua residência, o ex-líder do Planalto negou ser o responsável pelas adulterações e destacou que nunca se vacinou.

– Não existe adulteração da minha parte. Não tomei a vacina. Ponto final. Em momento nenhum eu falei que tomei a vacina e não tomei. Ela [Michelle] tomou a vacina nos EUA, da Janssen. E minha filha, que eu respondo por ela, a Laura, de 12 anos, não tomou a vacina também. Tenho laudo médico no tocante a isso. Fico surpreso com a busca e apreensão por esse motivo – assinalou, segundo o jornal O Globo.

De acordo com a PF, o ex-assessor de Bolsonaro, Mauro Cid, a esposa dele e sua filha também tiveram seus cartões de vacinação alterados nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde. Mauro Cid chegou a ser preso nesta quarta, no âmbito da investigação.

Para a PF, os beneficiados poderiam usar os certificados de vacinação para “burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos)” em viagens.

A apuração é feita como parte do chamado inquérito das milícias digitais, que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal), relatado pelo ministro Alexandre de Moraes.

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