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Bolsonaro diz que Witzel quer destruir sua reputação

Em entrevista ao pastor Silas Malafaia, presidente criticou o governador do Rio de Janeiro

Henrique Gimenes - 03/02/2020 21h03 | atualizado em 04/02/2020 07h35

Pastor Silas Malafaia e presidente Jair Bolsonaro Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, quer destruir a reputação da família Bolsonaro e que ele “botou na cabeça que quer ser presidente”. A declaração foi dada durante uma entrevista ao pastor Silas Malafaia e publicada em seu canal do YouTube nesta segunda-feira (3).

Bolsonaro foi questionado sobre uma tentativa de vincular seu nome à milícia no Rio de Janeiro. Malafaia lembrou das investigações da morte da vereadora Marielle Franco e perguntou ao presidente como assunto chegou ao seu nome. Para Bolsonaro, foi uma ação do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

– Olha, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, só se elegeu porque colou no Flávio Bolsonaro (…) Ao fim das eleições, o que Witzel botou na cabeça? E isso é uma doença. Ele decidiu ser presidente da República. Ele inclusive anda, de vez em quando na sala dele no Rio, com uma faixa presidencial. Uma coisa ridícula. E o que ele viu pela frente? “Tenho que destruir a reputação da família Bolsonaro atacando o quê?”. A corrupção, que é aquilo que mais preservamos. E assim ele começou a fazer o seu trabalho porco no Rio de Janeiro – destacou.

O presidente explicou ainda que sua base eleitoral é composta por policiais e que tentaram usar fotos dele para desgastar sua imagem.

– Questão de milícia. A base [eleitoral] minha e do meu filho sempre foi das Forças Armadas e policiais. Eu tenho milhares de fotos com policiais no Rio. Não tenho nada com milícia. Tentaram vincular meu nome a isso para desgastar – disse.

Ele ainda deu um exemplo de uma ação que tentaram realizar contra ele.

– Levantamos agora esses dias. Um pessoal que investiga no Rio de Janeiro acertou um diálogo entre milicianos dizendo que, no passado, eu ia lá pegar dinheiro. A ideia era divulgar essas conversas no Jornal Nacional. Capturadas pela Polícia Civil do Rio. Nós detonamos essa questão, mostramos o que está acontecendo, citamos alguns nomes e não foi para frente esse negócio – afirmou.

Sobre a transferência da embaixada em Israel para Jerusalém, Bolsonaro explicou que está conversando com diversos países e que a mudança deve acontecer no ano que vem.

– Temos conversado com lideranças de países vizinhos falando que é uma questão interna nossa. Não é para afrontá-los [a mudança]. Já demos um passo, inauguramos um escritório em Jerusalém (…) Estamos caminhando para isso. No máximo em 2021 devemos mudar – destacou.

Ele também falou sobre a questão da governabilidade, feita sem o loteamento de cargos.

– Sabíamos que tínhamos que ter resistência, porque os números iriam começar a aparecer. Como está acontecendo agora. Só que não é fácil segurar uma onda dessas. Pessoal atira em você. Mentiras para baixo, para cima e para o lado. Mas graças a Deus, mais do que sabedoria, [Ele] deu também a resistência e a coragem para decidir – ressaltou.

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