Bolsonaro diz que reforma não retirará direitos de servidores
Presidente comentou tramitação da medida que vai promover mudanças no serviço público
Pleno.News - 13/02/2020 10h59 | atualizado em 13/02/2020 11h04
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (13) que a reforma administrativa não mexerá na estabilidade dos atuais servidores. Na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro afirmou ainda que o texto da proposta deve ser encaminhado ao Congresso na próxima semana.
– Está muito tranquila a reforma. Não será mexido nos direitos atuais dos servidores, inclusive a questão da estabilidade. Quem é servidor continua com a estabilidade sem problema nenhum. As mudanças propostas ao Congresso valeriam para os futuros servidores – disse Bolsonaro.
O presidente declarou também que algumas categorias, como Polícia Federal, Forças Armadas e Receita, teriam “diferenciação”, como a manutenção da estabilidade. A reforma administrativa deverá alterar, por exemplo, o regime de contratação e planos de carreira do serviço público.
Nesta semana, o governo passou a avaliar a desistência do envio de uma proposta própria ao Congresso. A ideia, no entanto, foi recebida com contrariedade pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
A proposta, que começou a ser discutida entre governo e congressistas, é o Executivo deixar de enviar uma PEC (proposta de emenda à Constituição) de sua autoria e aproveitar matérias já em tramitação. A partir daí, seriam enviadas apenas sugestões ao Congresso. Questionado nesta quinta, Bolsonaro afirmou que o Congresso tem autonomia.
– [O Congresso] tem a primora, pode rejeitar o nosso, pegar o de alguém lá e melhorar. Pode tudo o Parlamento – completou.
*Folhapress
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