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Bolsonaro diz que pandemia da Covid-19 foi superdimensionada

Presidente falou sobre medidas de isolamento e voltou a tecer críticas sobre o assunto

Paulo Moura - 14/10/2020 13h43 | atualizado em 14/10/2020 13h53

Bolsonaro participa de posse do presidente da Firjan Foto: PR/Marcos Corrêa

Durante sua participação por videoconferência na cerimônia de posse da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), realizada na manhã desta quarta-feira (14), o presidente Jair Bolsonaro voltou a avaliar a situação da pandemia no país. Na ocasião, Bolsonaro afirmou que a pandemia “foi superdimensionada” e declarou que já havia avisado sobre a existência de dois problemas para resolver: o vírus e o desemprego.

– Entramos em 2020 e tivemos o problema da pandemia que, no meu entendimento, foi superdimensionada. Desde o começo, falei que nós tínhamos dois problemas pela frente: a questão do vírus e o desemprego, e que eles deveriam ser tratados com a mesma responsabilidade e simultaneamente. Se nós, e parte do empresariado, tivéssemos embarcado na onda “fique em casa que a economia a gente vê depois”, com toda a certeza estaríamos em uma situação bastante complicada no momento – disse.

O líder do Executivo também elogiou o trabalho do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, empossado interinamente em maio e efetivado em setembro, a quem chamou de “grande gestor”. Segundo o o presidente, a escolha de Pazuello não foi motivada pelo fato dele ser um general.

– Na questão da saúde também tivemos algum sucesso em relação ao resto do mundo, em especial quando colocamos um general no Ministério da Saúde. Não por ser general, mas por ser, em especial, um grande gestor, que está fazendo um trabalho excepcional nessa área – destacou.

Mais cedo, Bolsonaro já havia criticado as medidas de isolamento promovidas pelos estados e municípios e reforçou que, caso os produtores rurais estivessem em casa, o preço do arroz, por exemplo, poderia estar ainda maior ou sequer haveria abastecimento do item nas prateleiras.

— Aí sobe o preço do arroz. Fica em casa, pô. Já pensou se o homem do campo tivesse ficado em casa? Não teria nem por R$30, 35 o pacote… Não teria arroz. Agora estou pagando o preço — completou.

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