Bolsonaro diz que “está quase tudo certo” para novo auxílio
Benefício será de R$ 250 por quatro meses
Pleno.News - 01/03/2021 12h16 | atualizado em 01/03/2021 12h46
O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou na manhã desta segunda-feira (1°) que está “quase tudo certo” para o pagamento de uma nova rodada do auxílio emergencial.
Bolsonaro esteve reunido no domingo (28) com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o ministro da Economia, Paulo Guedes, a fim de discutir, entre outros assuntos, a prorrogação do benefício, bem como a tramitação da PEC Emergencial e a situação da pandemia da Covid-19.
– O auxílio emergencial movimenta a economia local. Está quase tudo certo. Teve uma reunião de três horas ontem à noite aqui – citou Bolsonaro a apoiadores, no período da manhã desta segunda-feira, na saída do Palácio da Alvorada.
Segundo Bolsonaro, o novo valor do auxílio, acordado em R$ 250 por quatro meses, está “acima da média do Bolsa Família, que é de R$ 190”.
– Alguns reclamam: “é muito pouco”. Meu Deus do céu, alguém sabe quanto custa isso para todos vocês, brasileiros? O nome é “auxílio”, não é aposentadoria – afirmou o presidente.
O presidente ainda reforçou que a União não tem dinheiro para pagar o benefício.
– Eu tenho falado isso: é endividamento. Não tenho dinheiro no cofre não. É endividamento – completou.
Sobre o encontro do domingo, que ocorreu fora da agenda, Bolsonaro prometeu “colocar em prática a partir de hoje” as definições debatidas.
REUNIÃOAlém de Guedes e dos representantes do Legislativo, a reunião contou ainda com a presença dos ministros Eduardo Pazuello (Saúde), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Braga Netto (Casa Civil).
– Durou quase três horas [a reunião]. Vários assuntos [foram] tratados. Vamos colocar em prática a partir de hoje – disse Bolsonaro sobre o encontro.
Nas redes sociais, Bolsonaro publicou no domingo a foto da reunião e citou ter tratado sobre “vacina, auxílio emergencial, PEC Emergencial, emprego, e a situação da pandemia”.
A PEC Emergencial, formulada para destravar o auxílio emergencial, está prevista para ser votada nesta quarta-feira (3), mas ainda não há acordo entre os líderes partidários.
A proposta é uma das condições da equipe econômica para o pagamento de novas parcelas do benefício. O texto inclui medidas de corte de despesas a serem acionadas no futuro, os chamados gatilhos. Há, no Congresso, contudo, um movimento para aprovar a PEC apenas com o auxílio, sem as medidas de contrapartida.
*EstadãoLeia também1 Bolsonaro faz reunião com Lira, Pacheco e ministros
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