Bolsonaro diz que cortou verba do MST: “Propriedade é sagrada”
Presidente também destacou que estendeu porte de armas no campo
Thamirys Andrade - 10/05/2021 12h04 | atualizado em 10/05/2021 13h24
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta segunda-feira (10) que o governo federal tirou verba de Organizações Não-Governamentais (ONGs) parceiras do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Em conversa com apoiador do Pará em frente ao Palácio da Alvorada, o mandatário destacou que a propriedade privada “é sagrada”.
– Tá mais devagar o MST lá [no Pará]? Tiramos dinheiro de ONGs deles. Tem o porte estendido do fazendeiro. Fazendeiro pode andar armado em toda a propriedade – disse Bolsonaro.
Desde 2019, o primeiro ano de sua gestão, o mandatário flexibilizou a posse e o porte de armas no campo. Hoje, moradores de regiões rurais podem comprar armamento de qualquer calibre, desde que possuam mais de 25 anos, não sendo mais necessário que seja comprovada a efetiva necessidade da arma ou ameaça à integridade física.
Os fazendeiros também estão autorizados a portar a arma por toda a propriedade; diferente das regras anteriores, que estabeleciam que o objeto não poderia sair da sede do imóvel.
– Propriedade privada é sagrada. Não pode invadir. Tem que ter a reação de quem está sendo invadido – defendeu o chefe do Executivo.
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