Henrique Gimenes - 25/04/2019 21h59 | atualizado em 26/04/2019 09h20

O presidente realizou, nesta quinta-feira (25), uma nova transmissão ao vivo para falar dos feitos de seu governo na última semana. Ao lado do ministro da Educação, Abraham Weintraub, do advogado-geral da União, André Mendonça, e do líder do governo na Câmara dos Deputados, Major Vitor Hugo (PSL-GO), ele falou sobre seu filho, Carlos Bolsonaro, sobre a menina que, de acordo com parte da imprensa, teria se recusado a cumprimentá-lo e sobre a retirada do sigilo de operações de crédito com recursos públicos.

Sobre Carlos Bolsonaro, o presidente comentou uma matéria da revista Época que afirma que a ausência do presidente das redes sociais tenha sido por uma desavença com o filho. Jair Bolsonaro negou qualquer problema.

– Até pouco tempo vocês estavam massacrando, dando pancada em mim, dizendo que eu devia governar e não ficar no Twitter. Fiquei três dias agora fora do Twitter e vocês estão reclamando. Quer que eu volte? Sem problema nenhum com o Carlos, tem sua posição, tem sua liberdade para expor suas ideias no Twitter ou onde for, assim como outra pessoa qualquer – apontou.

O presidente falou também da menina Yasmin, de oito anos, que, de acordo com parte da imprensa, teria se recusado a cumprimentá-lo. Para Bolsonaro, o que fizeram com a criança foi uma injustiça.

– Toda essa confusão sobrou para uma menina de oito anos de idade. Recebi um áudio, acho que da professora, contando o drama da criança. O Estado de S.Paulo fez a matéria equivocada e os demais órgãos de imprensa republicaram. Foi uma coisa que repercutiu no Brasil todo (…) Nós visitaremos a menina e o objetivo é justamente desfazer esse mal-entendido. Claro, o Estadão se corrigiu depois (…) mas quase todos os outros não se retrataram (…) Então vamos lá buscar desfazer injustiça feita com uma criança – apontou.

Bolsonaro também falou sobre um parecer assinado por ele que retira o sigilo bancário de operações de crédito que possuam recursos públicos federais. De acordo com o presidente, a medida é necessária para dar mais transparência.

– Nós temos que ser transparentes. Quantas vezes eu falei de caixa preta do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]? Tem melhorado o BNDES? Tem melhorado sim, mas nós queremos algo que seja aberto a toda administração pública. Não pode mais ter aquela história de que esse ministério, esse banco oficial ou essa estatal não pode – questionou.

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