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Bolsonaro diz que 3 ministros do STF querem torná-lo inelegível

Presidente não citou nomes, mas afirmou que membros da Suprema Corte querem sua inelegibilidade "na base da canetada"

Paulo Moura - 17/02/2022 08h42 | atualizado em 17/02/2022 09h18

Presidente Jair Bolsonaro Foto: PR / Alan Santos

Sem citar diretamente os nomes, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (16) que três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estariam buscando uma maneira de torná-lo inelegível “na base da canetada”. Apesar de não dizer a quem se referia, o histórico recente aponta para os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso.

– Agora, o que fica da ação desses três ministros do STF me parece que eles têm um interesse, né? Primeiro, buscar uma maneira de me tornar inelegível, na base da canetada. A outra é eleger o seu candidato – afirmou Bolsonaro em entrevista à Jovem Pan.

Durante a entrevista, o presidente afirmou que os ministros têm um partido e um candidato para as eleições deste ano e que eles o perseguem de forma “claríssima”.

O chefe do Executivo destacou que a ação “desses três ministros” contra o Telegram seria um dos exemplos de perseguição.

– Lamentavelmente, isso cada vez mais se torna bastante transparente para todo o Brasil […] E a ação desses três ministros contra o Telegram? Baseado em quê? Fake news? Mentiras? Isso daí é muito esquisito. A gente espera que tenha um fim. Mas, lamentavelmente, nós temos três ministros do STF agindo dessa maneira, com uma perseguição clara – afirmou.

Bolsonaro ainda reclamou que, na visita que Edson Fachin e Alexandre de Moraes fizeram ao Palácio do Planalto para entregar o convite da solenidade de posse do presidente e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que ocorrerá no próximo dia 22 de fevereiro, ele fez duas perguntas a Moraes e foi ignorado.

– Apenas o Fachin falou naquele momento. Eu dirigi a palavra duas vezes ao ministro Alexandre. Ele não respondeu. Quando saíram dali, foram ao Senado encontrar o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e ali decidiram, inclusive, que a CPI das Fake News deveria voltar a funcionar – completou.

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