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Bolsonaro detona Doria e diz que ele é “moleque” e “irresponsável”

Presidente chamou o governador de São Paulo de "calcinha apertada" e mandou ele "virar homem"

Henrique Gimenes - 15/01/2021 17h39 | atualizado em 15/01/2021 19h21

Presidente Jair Bolsonaro Foto: Isac Nóbrega/PR

O presidente Jair Bolsonaro rebateu, nesta sexta-feira (15), declarações feitas pelo governador de São Paulo, João Doria, sobre sua gestão. Em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, da TV Band, Bolsonaro disparou críticas pesadas contra Doria e o chamou de “moleque”, “irresponsável” e “calcinha apertada”.

Mais cedo, Doria havia comentado a atuação do presidente durante a pandemia e o culpou pela situação em Manaus, que enfrentou falta de oxigênio nesta quinta-feira (14). Bolsonaro refutou as declarações e criticou a “parceria” do governador com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

– Esse cara aí acabou de aumentar, com o apoio de sua assembleia comprada, aumentar o IMCS em quase tudo no estado. Inclusive em agulhas e ampolas para aplicar vacinas. É um irresponsável. E ele se junta com o Rodrigo Maia agora, que está em campanha e quer dar uma de moralista. Foi um dos responsáveis por atrasar a agenda do Brasil por dois anos, por medidas que não botou em votação. Fez caducar várias MPs. E a preocupação dele é ganhar a eleição – disse Bolsonaro

Bolsonaro lembrou que Doria e Maia só “atrasaram” o país.

– Por que o seu Rodrigo Maia como seu João Doria não mostram o que foi feito, ao longo dos últimos dois anos, para depois me criticar. Não fizeram nada, só atrasaram o Brasil – destacou.

Ele também rebateu a ofensa dita pelo governador de São Paulo.

– Com palavras de baixo calão, como esse governador está usando, me chamando de facínora. Isso é coisa de um irresponsável. É um cara que está morto politicamente. Ele não sai na rua em São Paulo, não vai à praia. Agora está num desespero tentando me atingir. João Doria, fechou São Paulo e foi para Miami. Não é exemplo para nada. João Doria, se tem vergonha cara, critique o STF que me proibiu de realizar qualquer ação de combate à Covid (…) Se o Supremo não tivesse me proibido, eu teria um plano diferente do que foi feito (…) E o Brasil estaria completamente diferente – destacou.

Bolsonaro acusou alguns governadores de tentar “quebrar a economia do Brasil para botar na minha conta”.

– É um governador que lamentavelmente se perdeu completamente. E o que fez ele se perder? A ambição da cadeira presidencial. E a passagem por São Paulo dele é o último capítulo da vida política dele (…) Esses governadores, que tem alguns junto a João Doria, queriam quebrar a economia do Brasil para botar na minha conta. Mas se o João Doria tivesse um mínimo de vergonha na cara, esse calcinha apertada, ele falaria que o STF me tirou de combate para as ações contra a Covid – apontou.

O presidente, então falou sobre ações tomadas pelo seu governo para ajudar com a situação em Manaus e disparou mais críticas a Doria.

– Agora vem esse moleque, governador de São Paulo, me acusar de facínora. Seja homem, cara. É duro mexer com quem tem um comportamento como esse cara. Nada contra a opção dele, mas é duro trabalhar com um cara com esse tipo de opção. Um governador medíocre que não sei na rua. Se sair, vai ser linchado. Vão jogar ovo, tudo em cima dele (…) E o tempo todo querendo acusar a mim e achar um responsável pelo seu insucesso em São Paulo – afirmou.

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