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Bolsonaro desafia: ‘Convoca o Malafaia. Estão com medo dele ou dos evangélicos?’

Em sua live semanal, presidente fez críticas à CPI da Covid

Henrique Gimenes - 27/05/2021 19h49 | atualizado em 27/05/2021 19h58

Presidente Jair Bolsonaro Foto: Alan Santos/PR

Em sua live semanal desta quinta-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. Ele também falou sobre o fato dos senadores não terem convocado o pastor Silas Malafaia para depor e questionou se os parlamentares estão com medo dos evangélicos.

O requerimento de convocação do pastor foi apresentado por Marcos Rogério (DEM-RO), mas descartado por Omar Aziz (PSD-AM). O presidente da CPI disse ter um respeito “muito grande” por Malafaia e o chamou de “líder espiritual muito forte”.

Ao falar sobre a recusa de Aziz em pautar o requerimento de convocação, Bolsonaro disse que Malafaia é uma das pessoas com quem ele mais conversa.

– Quem é que aconselha o presidente? O senador Flávio Bolsonaro falou que o Malafaia conversa sempre comigo. Por que não convocam o Malafaia? Estão com medo do Malafaia? É uma das pessoas com quem eu mais converso. E aí vem com esse papinho de ‘não vou convocar porque ele é um assessor espiritual’ – apontou.

O presidente então questionou o motivo do pastor não ser chamado e lembrou que ele nunca seria intimidado.

– Vá plantar batata, CPI. Ele fala de muita coisa comigo. Convoca o Malafaia. Estão com medo do Malafaia ou estão com medo dos evangélicos? Vocês ficam aí partindo de intimidação para cima de quem vai depor. Se bem que o Malafaia nunca será intimidado. Tenho certeza disso. Pelo seu caráter, pelo seu conhecimento. E acho que ele tem o que contribuir sim. Convoca o Malafaia, CPI. É um pedido meu – ressaltou.

Bolsonaro também disparou críticas ao vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que sugeriu a convocação do presidente.

– Agora tem uma saltitante na comissão que quer me convocar. É brincadeira. Não tem o que fazer não? É conhecido por DPVAT (…) É o saltitante do Amapá (…) E o saltitante queria me convocar – destacou.

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