Bolsonaro defende aprovação de decreto de armas de fogo
Presidente pediu aos parlamentares que não deixem o texto morrer
Henrique Gimenes - 18/06/2019 17h31 | atualizado em 18/06/2019 17h44
Nesta terça-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre um dos temas prioritários de sua gestão, as armas de fogo. Ele pediu aos parlamentares que não deixem os decretos que flexibilizam o porte “morrerem na Câmara ou no Senado”.
A declaração foi dada durante um discurso no Palácio do Planalto. Nesta terça, o plenário do Senado deve analisar o parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que votou pela suspensão de um dos textos.
– Não deixem esses dois decretos morrerem na Câmara ou no Senado. A nossa vida é muito importante, vocês sabem o quão difícil é produzir neste país, e a segurança tem que estar acima de tudo – apontou.
A primeira versão do texto foi assinada no dia 7 de maio. O decreto flexibiliza o porte de armas de fogo para caçadores, atiradores esportivos, colecionadores, políticos, advogados, oficiais de Justiça, residentes em área rural e outros. Além disso, também altera regras para o transporte de armas e munição.
Após críticas, Bolsonaro decidiu editar um novo texto no dia 22 de maio. Entre as mudanças estava o veto ao porte de determinadas armas para o cidadão comum e novas regras para a prática de tiros por menores.
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