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Presidente não vê ascensão da esquerda nem com a liberdade do petista

Gabriela Doria - 29/10/2019 16h33 | atualizado em 29/10/2019 17h42

Presidente Jair Bolsonaro não vê futuro para a esquerda no Brasil Foto: Isac Nóbrega/PR

A recente crise no PSL tem levado o presidente Jair Bolsonaro a buscar soluções drásticas. Durante viagem à Arábia Saudita, Bolsonaro foi taxativo ao dizer que o PSL acabará se ele sair da legenda.

– Como as coisas estão indo, eu estou tentando serenar os ânimos, se eu sair do partido ele se acaba, não vai mais ter sucesso. O PSL vai se pulverizar. E numa futura janela muita gente vai sair se o partido continuar dessa maneira. A gente quer mostrar para eles, alguns são ávidos por cargos, eu passei 20 anos no Congresso e não tive cargo no governo – disse o presidente ao portal Metrópoles.

Bolsonaro também argumentou que a briga interna não é por dinheiro e sim por transparência com os recursos do Fundo Partidário.

– Eu sonho com um partido transparente. A palavra chave é essa. Se alguns radicais que estão contra mim mostrarem as contas não tem problema nenhum. Simplesmente volta a conviver numa boa. Se bem que o problema da nossa bancada é que é muito jovem e está na cabeça do jovem, às vezes, se transformar em uma pessoa famosa. Lá alguns acham que podem mudar o mundo de uma hora para a outra por ter sido eleito deputado com muitos votos, e alguns sem a consciência de que grande parte daqueles votos foi em função de uma pessoa que estava naquele momento disputando a Presidência – declarou.

Já sobre a possibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficar livre e a esquerda ascender, Bolsonaro foi assertivo.

– A esquerda no Brasil está perante a opinião pública bastante desgastada. Afinal, a corrupção foi praticada de forma ampla, geral e irrestrita. Isso foi descoberto, têm muitas pessoas presas e outras respondendo a processos. A esquerda, no meu entendimento, não tem futuro no Brasil num curto espaço de tempo. Mas o que a gente precisa fazer, tenho conversado, é ter um sistema de votação onde se possa fazer uma auditoria e onde o voto do João ou da Maria, uma vez colocado na urna ou de forma eletrônica, ele possa, além de ser auditado, garantir para aquele eleitor que foi contado para aquele candidato seu – sugeriu.

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