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“Covardemente falaram que eu comemorei uma morte”

Em suas redes sociais, presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre a vacina da Covid-19

Henrique Gimenes - 12/11/2020 21h31 | atualizado em 12/11/2020 21h52

Presidente Jair Bolsonaro Foto: PR/Alan Santos

Em sua live pelo Facebook desta quinta-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar da Covid-19 no país e comentou o fato de o Brasil já ter mais de 5 milhões de curados. Ele também falou da questão da vacina, explicou que seu governo irá adquirir doses das imunizações aprovadas pela Anvisa e voltou a afirmar que “a vacina não será obrigatória”. Por fim, o presidente criticou parte da imprensa por dizer que ele havia comemorado uma morte.

– Dados do Ministério da Saúde. Temos curados 5 milhões de pessoas da Covid. Curados como? Sabemos que não tem remédio oficial, mas o pessoal tem usado a hidroxicloroquina, a ivermectina e tem usado também a tal da Annita (…) E agora apareceu o soro, depois que eu falei lá “por que não investe também na cura e não apenas na vacina” – disse.

O presidente então voltou a tratar da polêmica sobre a vacina da Covid-19 e criticou a imprensa por afirmar que ele havia comemorado uma morte. A questão surgiu devido a uma publicação em suas redes sociais direcionada ao governador de São Paulo, João Doria, ao comentar a suspensão dos testes da vacina chinesa.

– A vacina parece que tem alguma coisa esquisita aparecendo por aí. Não vou falar aqui para evitar polêmica, falarem que estou politizando a questão da vacina. E covardemente falaram que eu comemorei a morte de uma pessoa. Onde tem um vídeo meu, um áudio meu ou uma publicação minha nesse sentido? – questionou.

Ele então explicou sua publicação.

– Eu colei uma matéria de terceiros numa resposta de um elemento do Facebook, que não tava comemorando nada também. E grande parte da imprensa foi para o lado que comemorei a morte de uma pessoa, que não está definindo ainda, parece que foi suicídio (…) Não sei se já chegaram à conclusão, mas esclarece e volta a pesquisar a vacina, no caso a CoronaVac, que é a da China – apontou.

Ao final, Bolsonaro voltou a dizer que seu governo irá adquirir vacinas que forem certificadas pela Anvisa.

– Dizer uma coisa. Quem vai decidir sobre a questão da vacina no Brasil? Ministério da Saúde, obviamente, e depois a certificação da Anvisa. Da minha parte, havendo a vacina comprovada, agente vai fazer a compra. Mas não é comprar no preço que um caboclo aí quer [Doria]. Não é assim não, vamos querer a planilha de custos e mais. E quero saber se esse país usou a vacina lá (…) No que depender de mim, a vacina não será obrigatória – concluiu.

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