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Em live, Bolsonaro prevê fim do isolamento “em breve”

Durante sua transmissão ao vivo pelo Facebook, presidente também convidou seguidores para uma live de Páscoa

Henrique Gimenes - 09/04/2020 19h36 | atualizado em 09/04/2020 20h16

Presidente Jair Bolsonaro em sua live semanal Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (9), durante sua tradicional live pelo Facebook, o presidente Jair Bolsonaro convidou seus seguidores a assistirem uma transmissão especial de Páscoa marcada par aàs 16h do próximo domingo (12). De acordo com ele, 20 autoridades religiosas irão apresentar “um momento de reflexão” sobre a data. Ele também voltou a falar sobre o isolamento e disse acreditar que “em breve isso estará resolvido”.

Sobre a transmissão especial da Páscoa, Bolsonaro explicou que 20 autoridades religiosas darão sua mensagem.

– Domingo então, quem é religioso, católico, cristão, evangélico. Às 16h, pela TV Brasil e em nossa live também, um momento de reflexão sobre a Páscoa. Tem mais ou menos umas 20 autoridades religiosas. Cada um vai falar 2 ou 3 minutos. Então a gente espera que [dure] 1 hora, 1 hora e 10 minutos no máximo. Tem sempre um que extrapola um pouquinho o tempo. Nós daremos esse [recado], eu não porque não sou padre e nem pastor, vou participar como ouvinte. Talvez fale alguma coisa – explicou.

Além do convite para a Páscoa, o presidente também voltou a falar sobre o combate ao coronavírus no Brasil. Ele falou sobre as medidas adotadas pelo governo para ajudar a população, como o auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais. Para Bolsonaro, no entanto, o governo só conseguirá sustentar a ajuda por algum tempo.

– Já ultrapassou R$ 600 bilhões o gasto do governo federal não só na prevenção da doença, bem como a luta para a manutenção do emprego (…) Mas temos um limite. Eu acredito que três meses ou quatro meses fica complicado – explicou.

Ele voltou a falar que é necessário ao país retomar as atividades.

– A gente espera que as atividades voltem antes disso até. Por mim, quem tem menos de 40 anos já estaria trabalhando sem problema nenhum. Mas não quero polemizar, porque no meu entender, deveríamos partir para o isolamento vertical. Então no momento temos duas doenças, o vírus e a questão do desemprego (…) A historinha de ficar em casa, porque mora em comunidade, gente muito pobre que mora em bairros pobres, não tem como ficar, não tem como sair para trazer o pão para dentro de casa. É uma situação bastante complicada, mas eu tenho certeza que em breve isso estará resolvido – ressaltou.

 

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