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Bolsonaro convida empresários alvo do STF para atos de 7/9

"São pessoas honradas", disse o presidente

Pleno.News - 06/09/2022 10h25 | atualizado em 06/09/2022 11h55

Presidente Jair Bolsonaro e Luciano Hang Foto: Anderson Riedel/PR

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta terça-feira (6), que convidou os empresários que foram alvo de operação da Polícia Federal (PF) para participar das manifestações do 7 de Setembro.

Apoiadores do chefe do Executivo como Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, tiveram até mesmo o sigilo bancário quebrado por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acusados de defender um golpe de Estado em um grupo de WhatsApp.

– Eu convidei os oito empresários para estarem comigo amanhã, aqui, no 7 de Setembro. Se não for possível, que vão para o Rio de Janeiro. Convidei. São pessoas honradas. Duas têm contato comigo. E outra coisa: ninguém sabe o que está no processo – disse Bolsonaro, em entrevista à Jovem Pan.

Bolsonaro afirmou nesta terça que os atos de 7 de Setembro serão pacíficos, mas disse que os manifestantes irão pedir “eleições limpas”. Em Brasília, são esperados mais de 500 mil apoiadores do chefe do Executivo.

O presidente tem convocado sua base eleitoral para sair às ruas na ocasião, que marca os 200 anos da Independência do Brasil, ao mesmo tempo em que coloca em dúvida a confiabilidade das urnas eletrônicas.

AUXÍLIO BRASIL
Na entrevista, Bolsonaro voltou a prometer que o Auxílio Brasil continuará no valor de R$ 600 a partir do ano que vem.

– Tudo o que faço e falo tem aval do Paulo Guedes – declarou o chefe do Executivo, em referência ao ministro da Economia.

O governo conseguiu aprovar no Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que decretou emergência no país para viabilizar a ampliação e a concessão de novos benefícios sociais. O aumento do Auxílio de R$ 400 para R$ 600, contudo, vale somente até o final do ano.

No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023, o governo incluiu o valor médio de R$ 405 para o programa social. Bolsonaro tem prometido manter o valor em R$ 600, mas ainda não definiu como acomodar a ampliação do Auxílio Brasil no teto de gastos – a regra que limita o crescimento das despesas do governo à inflação do ano anterior.

O chefe do Executivo já falou em usar recursos de vendas de estatais e de taxação de lucros e dividendos.

*Com informações da AE

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