Rafael Ramos - 20/12/2019 12h36 | atualizado em 20/12/2019 13h02

Após afirmar não ter nada a ver com a operação realizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro com foco no senador Flávio Bolsonaro, o presidente Jair Bolsonaro voltou a ser questionado sobre as acusações. Ele criticou as apurações do juiz Flávio Itabaiana, do Tribunal de Justiça do Rio, que ordenou busca e apreensão em endereços ligados ao filho e a ex-assessores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), dentre eles Fabrício Queiroz.

– Acusaram meu filho de estar ganhando mais na casa de chocolate. O que acontece é que ele leva um montão de gente importante e ganha mais. Por que Neymar está ganhando mais do que outros jogadores? Porque ele é o mais importante. Não é comunismo – disse o mandatário ao deixar o Palácio da Alvorada, nesta sexta-feira (20).

Bolsonaro voltou a insinuar que o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, esteja por trás dos ataques à sua família. Ele disse que Witzel empregou a filha do juiz responsável pela apuração como funcionária fantasma no governo do estado.

– Você já viu o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro investigar qualquer pessoa, qualquer corrupção, qualquer gente pública do Estado? E olha que o estado mais corrupto do Brasil é o Rio de Janeiro. Vocês já viram? Vocês já perguntaram para o governador Witzel por que a filha do juiz Itabaiana está empregada com ele? Já perguntaram? Pelo que parece, não vou atestar aqui, é fantasma. Já foram em cima do MP ver se vai investigar o Witzel? – indagou.

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