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Bolsonaro cita a Bíblia e diz: ‘O governo acredita na família’

Presidente foi entrevistado por Ratinho

Gabriela Doria - 21/03/2020 00h17

Jair Bolsonaro foi entrevistado pelo apresentador Ratinho Foto: Isac Nóbrega/PR

O presidente Jair Bolsonaro foi o convidado especial do Programa do Ratinho, nesta sexta-feira (20), no SBT. Bolsonaro comentou sobre temas variados, entre eles a pandemia do novo coronavírus e a atual situação do governo. Bolsonaro pediu um voto de confiança para a sociedade.

– Se o Brasil não confiasse em militar, não teria eleito um capitão que tem um general como vice-presidente. Nós chegamos para fazer a diferença. Sabemos que não dá pra fazer tudo que queremos, mas faremos o possível. Acreditem nas instituições. Nós podemos mudar o destino do Brasil, em especial o do povo brasileiro. Acreditem! O povo não pode ser amedrontado por político que quer um cacife eleitoral – apontou.

O presidente também citou um dos versículos mais populares da Bíblia, e que tem usado como lema desde a campanha eleitoral de 2018.

– Eu queria dizer a vocês, baseado no livro de João 8:32 [e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará], que agora nós temos um governo que valoriza a família, respeita seus militares, tem lealdade ao seu povo e acredita em Deus. Não perseguimos ninguém, queremos só fazer o melhor para o Brasil. Faço das tripas coração, cobro dos meus ministros, eles interagem comigo. Eles são quase voluntários, tem gente ali que não precisa ser ministro, está com a vida ganha. Até o próprio Paulo Guedes, que tem 70 anos. Estão resistindo porque eu mantive – declarou.

Bolsonaro aproveitou para fazer um mea culpa e dizer o motivo de o Brasil não dar certo, apesar das oportunidades. Ele também lembrou do período em que não havia a cobrança popular que ele sofre atualmente.

– Por que essa pipoca não dá certo? Porque tem nós os políticos. Eu falo para alguns políticos da satisfação que eu tinha há muito tempo, quando ainda nem era candidato à presidente. Era tratado bem, tirava 500 selfies por dia. Não existe satisfação maior do que ser tratado dessa maneira – disse Bolsonaro.

O presidente encerrou a entrevista em tom ameno, mas pediu sobretudo o apoio do brasileiro para superar a atual crise. Segundo ele, o momento, apesar de preocupante, não é de histeria.

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