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Bolsonaro faz grave alerta sobre as medidas de lockdown

Presidente afirmou que, em breve, "podemos ter invasão a mercados, fogo em ônibus e greves"

Pleno.News - 11/03/2021 16h35 | atualizado em 11/03/2021 17h23

Presidente Jair Bolsonaro Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender, nesta quinta-feira (11), a vacinação da população para conter o avanço da Covid-19 no Brasil, mas criticou as medidas de isolamento social. Durante participação virtual em reunião da Frente Parlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas, Bolsonaro citou a possibilidade de invasões e greves em função do lockdown.

Bolsonaro criticou diretamente as medidas adotadas pelos governadores de São Paulo, João Doria, e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Doria anunciou nesta quinta-feira (11) novas restrições, inclusive toque de recolher no estado, medida também aplicada no Distrito Federal.

Bolsonaro comparou o isolamento a um “sapo fervido”, ou seja, depois de aumentada a temperatura, “não sai mais da panela”.

– Até quando? Até quando nossa economia vai resistir? Se colapsar, vai ser uma desgraça. O que poderemos ter brevemente? Invasão a supermercado, fogo em ônibus, greves, piquetes, paralisações. Onde vamos chegar? Será tarde para o sapo sair da panela – disse Bolsonaro.

No discurso do presidente da República, enquanto o governo federal combate o desemprego, prefeitos e governadores estão “destruindo” a economia.

Nas últimas duas semanas, o Brasil viu a média diária de óbitos saltar 43%. Em 25 de fevereiro, o número estava em 1.150. Agora está em 1.645, o maior da pandemia. Na quarta-feira (10), o Brasil registrou 2.349 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com dados do consórcio formado por veículos de imprensa.

O presidente lamentou as mortes e afirmou que nunca negou a vacina.

– Lamento todas as mortes que ocorrem, todas as mortes. Lamento essa desgraça que se abateu sobre o mundo, mas nós temos que olhar para frente, buscar minimizar a dor dessas pessoas, buscar minimizá-la com vacina. Toma vacina. Abrimos para comprar [imunizantes] praticamente de todos os laboratórios depois de aprovado pela Anvisa – ressaltou.

*Estadão

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