Bolsonaro tem audiência com movimento Médicos Pela Vida
'40 mil poderiam ter suas vidas preservadas' com cloroquina, destacou o presidente, durante reunião
Pleno.News - 08/09/2020 15h23 | atualizado em 08/09/2020 15h39
Nesta terça-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro transmitiu em suas redes sociais a audiência com o movimento Médicos Pela Vida, no Palácio do Planalto. Além de contar com a presença do deputado e ex-ministro da Cidadania, Osmar Terra, a reunião contou com a participação da dra. Nise Yamaguchi.
Paolo Zanotto, virologista da Universidade de São Paulo (USP), também compareceu, bem como representantes de vários estados. Em pauta, estiveram temas como tratamento da Covid-19 e atendimento pelo SUS.
Logo no início do encontro, Bolsonaro destacou que cerca de 40 mil vidas poderiam ter sido preservadas se a hidroxicloroquina fosse utilizada no tratamento da Covid-19. Ele falou sobre um estudo divulgado na semana passada, que indica que o uso do medicamento reduz em 30% o risco de morte.
– Pelo que tudo indica, alguns estudos, mortes poderiam ter sido evitadas em até 30%. Se for verdade, parece que sim, 30% de pouco mais de 120 mil daria quase 40 mil [pessoas] que poderiam ter suas vidas preservadas. Mas parece que, no Brasil, isso foi politizado. Chegaram a falar em ‘remédio do Bolsonaro’, mas nós precisávamos mostrar uma alternativa – declarou.
Terra também questionou a resistência ao medicamento.
– Por que não [usar a hidroxicloroquina]? Não dá tempo de fazer uma pesquisa longa, como a Anvisa exige, mas a intuição do médico é legítima, o CFM autorizou isso.
ALIMENTOS
Além de homenagear os médicos que receitaram cloroquina, Bolsonaro reclamou do aumento do preço do arroz. Ele disse que pedirá aos supermercadistas que reduzam o lucro para “próximo de zero” e ressaltou que supermercados tiveram lucro porque as pessoas usaram o auxílio emergencial para comprar alimentos.
– No começo era aquela história do ‘fica em casa e a economia vê depois’. Imagina, as pessoas em casa. O arroz está caro. E povo com fome é povo que não tem razão. Ninguém vai usar a caneta Bic para tabelar nada. Mas, estou pedindo para que os lucros sejam próximo de zero até a nova safra, em dezembro – disse o presidente.
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