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Bernardo Küster chama Moraes de boniteza togada: “Já deu, né?”

Jornalista foi bloqueado no âmbito do inquérito das fake news

Monique Mello - 25/07/2022 17h52 | atualizado em 25/07/2022 18h58

Ministro Alexandre de Moraes, do STF Foto: EFE/Fernando Bizerra Jr

Alvo do inquérito das fake news desde 2020, o jornalista Bernardo Küster cutucou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, nesta segunda-feira (25). Chamando o magistrado de “boniteza togada”, Küster alegou que, passados dois anos, a perseguição poderia cessar.

– Caro Alexandre de Moraes, vossa boniteza togada, já se passaram 2 anos desde que você bloqueou todas as minhas redes sociais no mundo inteiro, não me indiciou, nem me acusou, não me devolveu minhas coisas apreendidas, não achou NADA e nem me deu acesso ao processo. Já deu, né?! – escreveu em sua rede social.

Küster faz parte da leva de perfis conservadores que foram bloqueados mediante uma decisão de Moraes em julho de 2020. A decisão do ministro ocorreu no inquérito que apura suposta propagação de notícias falsas e ameaças a ministros do Supremo.

Entre os principais nomes com as contas bloqueadas pela medida na época apareceram Sara Winter, Roberto Jefferson, Luciano Hang, Rodrigo Ribeiro, Edgard Corona, Otávio Fakhoury, Bernardo Küster, Edson Salomão e Allan dos Santos.

No vídeo, publicado em julho de 2020, Küster diz que não havia sido chamado para prestar depoimento, nem teve seus bens pessoais devolvidos. Ele ainda comparou o Brasil com a China, afirmando que “as vozes que discordam dos poderosos são caladas”.

Hoje, em julho de 2022, de acordo com o jornalista, nada mudou.

Bernardo Küster, diretor do Jornal Brasil Sem medo Foto: Pleno.News/Salvi Cruz
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