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“Barroso presta um desserviço à nação”, afirma Jair Bolsonaro

Presidente subiu o tom das críticas contra o ministro Luís Roberto Barroso

Paulo Moura - 03/08/2021 11h08 | atualizado em 03/08/2021 11h44

Presidente Jair Bolsonaro
Presidente Jair Bolsonaro Foto: Alan Santos/PR

O presidente Jair Bolsonaro aumentou o tom das críticas contra o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, na manhã desta terça-feira (3), durante conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. O líder afirmou que o ministro “presta um desserviço à nação” e “joga fora” a Constituição.

– O ministro Barroso presta um desserviço à nação brasileira, cooptando gente de dentro do Supremo, querendo trazer para si, ou de dentro do TSE, como se fosse uma briga minha contra o TSE ou contra o Supremo. Não é contra o TSE nem contra o Supremo. É contra um ministro do Supremo, que é também presidente do Tribunal Superior Eleitoral, querendo impor sua vontade – disse.

Na segunda-feira (2), no início do semestre no Judiciário, o TSE aprovou o envio ao Supremo Tribunal Federal de uma notícia crime contra Bolsonaro pelas declarações contra o sistema eleitoral dadas por ele durante sua live da última quinta-feira (29). A Corte Eleitoral também aprovou a abertura de um inquérito administrativo para apurar supostos “ataques” às eleições.

Nesta terça (3), Bolsonaro declarou que não aceitará “intimidações” e que continuará a fazer críticas. O presidente da República também ressaltou que o “Brasil está mudando, e não haverá retrocesso”.

– Jurei dar minha vida pela pátria. Não aceitarei intimidações. Vou continuar exercendo meu direito, de cidadão, [de] liberdade de expressão, de criticar, de ouvir [o povo] e atender, acima de tudo, à vontade popular – disse.

O presidente da República também afirmou que a palavra de Barroso “não vale absolutamente nada” e citou que relatórios da Polícia Federal já teriam dado anuência ao voto impresso auditável.

Bolsonaro disse ainda que o Brasil está sendo “agredido internamente” e que há interferência de outros poderes no Executivo.

– Os poderes são independentes e harmônicos, e todos nós temos limites. Eu tenho limite. Não interfiro em Poder nenhum. [Mas] Interferem no Executivo – completou.

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