Gabriela Doria - 08/07/2021 16h56 | atualizado em 08/07/2021 17h31

O presidente Jair Bolsonaro criticou, durante entrevista à rádio Guaíba na quarta-feira (7), as contradições das decisões de ministros do Supremo Tribunal Federal sobre casos polêmicos. Como exemplo, Bolsonaro citou o julgamento no STF que decidiu que amantes não têm direito à pensão por morte do parceiro.

Ao comentar o caso, Bolsonaro citou os ministros que votaram a favor das amantes: Cármen Lúcia, Rosa Weber, Edson Fachin, Marco Aurélio e Luís Roberto Barroso.

– Um ministro como o Barroso… Pelo amor de Deus! O que esse cara faz no Supremo Tribunal Federal? Ele quer destruir a nossa democracia. […] O Barroso fala tanto em ciência, mas se consultava com o [médium] João de Deus – disparou Bolsonaro.

Em seguida, o presidente da República também citou as ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia.

– Rosa Weber… mulher. Meu Deus do céu! Cármen Lúcia… mulher votando a favor de amante – observou Bolsonaro.

Ainda segundo ele, “é direito” dos ministros votarem conforme suas convicções, no entanto, não significa que seja ético.

– É como um advogado… Eu não sou advogado, mas, se eu fosse, não defenderia pedófilo. É direito do advogado defender um pedófilo, mas eu, como advogado, por questão de ética, não defenderia – comparou.

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