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Barroso volta a defender que sistema eletrônico é seguro

Ministro deu declarações durante uma coletiva de imprensa

Pleno.News - 12/09/2021 22h22 | atualizado em 13/09/2021 09h42

Ministro Luís Roberto Barroso Foto: STF/Carlos Moura

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, garantiu que o sistema eletrônico eleitoral é “absolutamente seguro”.

– O sistema está em aplicação desde 1996 e jamais documentou qualquer tipo de fraude – afirmou.

Barroso deu declarações neste domingo (12), durante uma coletiva de imprensa, após acompanhar testes de integridade feitos em eleições fora de época para escolher os prefeitos de duas cidades no interior do Rio de Janeiro.

Esse tipo de teste já é feito a cada eleição com a participação de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público (MP) e dos partidos políticos, mas, pela primeira vez, o processo foi transmitido ao vivo, pelo canal do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) no YouTube.

Há um esforço maior, por parte da Justiça Eleitoral, de demonstrar a idoneidade do sistema de votação, por causa das alegações do presidente da República, Jair Bolsonaro, que lançou suspeitas de fraudes.

O presidente do TSE aproveitou para detalhar aspectos do sistema de votação que garantiriam a segurança do processo, como o fato de que as urnas eletrônicas não são conectadas à internet ou a qualquer rede. Os dados da votação de cada unidade são gravados num “pen drive”, que então é levado a um computador do TRE de cada Estado para, daí, ser transmitido aos computadores do TSE que consolidam os votos, em Brasília. Depois de encerrada a votação, cada urna imprime um boletim com o resultado dos votos computados na unidade, antes de ser retirado o “pen drive” para a ser levado à transmissão.

Assim, segundo Barroso, não é possível um ataque “hacker” via internet interferir nos dados computados diretamente em cada urna. Isso teria que ser feito no processo de transmissão, que é criptografada. Mesmo assim, qualquer alteração produziria resultados em desacordo com aqueles computados em cada boletim impresso pelas urnas. Bastaria consolidar a soma de todos os boletins impressos e confrontá-los com o resultado obtido nos dados transmitidos pela rede do TSE, para auditar a votação.

*AE

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