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Barroso diz que Bolsonaro não será “perseguido” pelo TSE

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral disse que o julgamento "fará o que é certo"

Paulo Moura - 16/06/2020 08h05 | atualizado em 16/06/2020 08h06

Luís Roberto Barroso participa do Roda Viva Foto: TV Cultura/Nathalie Bohm

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro não será “perseguido” e nem “protegido” no julgamento das ações que pedem a cassação da chapa formada por ele e pelo vice Hamilton Mourão.

A fala aconteceu durante a participação de Barroso no programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite de segunda-feira (15). Ao ser questionado sobre o tema, o presidente do TSE respondeu que o julgamento fará “o que é certo”.

– No Tribunal Superior Eleitoral, não há nenhum risco de o presidente ser perseguido nem há nenhum risco de ele ser protegido. Nós faremos o que é certo dentro do direito. Somos atores institucionais, não atores políticos. O que tiver que ser feito, vai ser feito – disse Barroso.

Barroso também comentou sobre a situação das eleições deste ano, que têm grandes chances de serem prorrogadas, e ressaltou que o objetivo é que elas sejam realizadas ainda em 2020.

– O custo de prorrogar mandatos tem um custo alto numa democracia, sobretudo porque a Constituição veda uma segunda reeleição, e cerca de 20% dos prefeitos já estão terminando o segundo mandato. […] Portanto, nisso há consenso entre o TSE, o presidente da Câmara e o presidente do Senado, de nós fazermos [a eleição] neste ano – destacou.

Perguntado sobre a prisão de seis apoiadores do presidente Jair Bolsonaro na manhã de segunda, entre eles a ativista Sara Winter, o presidente da Corte eleitoral afirmou que é preciso diferenciar liberdade de expressão de ameaças.

– Eu não conheço os fatos que motivaram a prisão das pessoas, portanto não tenho como opinar. O que posso dizer, com certeza, é que militância é uma coisa legítima, mas ameaças, violência e porte de armas tende a serem condutas criminosas. Portanto, é preciso distinguir liberdade de expressão e liberdade de manifestação de ameaças e atentados e violência – completou.

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