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Barroso defende urna eletrônica e cita pesquisa do Datafolha

Ministro afirmou que a população confia no sistema eleitoral

Pierre Borges - 09/06/2021 14h44 | atualizado em 09/06/2021 16h07

Ministro Luís Roberto Barroso
Ministro Luís Roberto Barroso Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, defendeu nesta quarta-feira (9) o voto eletrônico, que chamou de “seguro, transparente e auditável”.

A declaração foi feita durante uma sessão na Comissão Geral da Câmara dos Deputados em que os parlamentares discutem PECs (proposta de emenda constitucional) da reforma eleitoral e da adoção de urnas eletrônicas que permitam a impressão de comprovantes dos votos, medida que, segundo o TSE, custaria R$ 2 bilhões.

Os parlamentares argumentaram que o sistema eleitoral não pode ser apenas seguro, mas que também carece da confiança da população. Ao que barroso respondeu citando uma pesquisa do instituto Datafolha, divulgada em janeiro, segundo a qual 73% dos entrevistados disseram confiar na urna eletrônica.

– Achar que 2 milhões de pessoas contando votos à mão é mais seguro que um software [programa digital], que pode ser controlado pelos partidos, é voltar à vida analógica num mundo da revolução digital – disse Barroso, que defendeu que a contagem de votos à mão não ajudaria a dar mais confiança ao sistema eleitoral.

A sessão que discute temas eleitorais continua em andamento no plenário da Câmara, onde deputados se revezam nos questionamentos ao ministro.

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