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Barroso critica ‘milícias digitais’ e ‘conservadorismo radical’

Em live, presidente do TSE falou de grupos que tentam desacreditar o processo eleitoral

Pleno.News - 24/11/2020 17h54

Presidente do TSE durante coletiva de imprensa
Presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso Foto:Roberto Jayme/ASCOM/TSE

Nesta segunda-feira (23), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, criticou o “conservadorismo radical” que procura “negar e retirar direitos de quem pensa diferente”. Durante participação em uma live de lançamento de um curso de direito, Barroso criticou “milícias digitais” que criam um “ambiente propício para a desdemocratização”.

– O conservadorismo radical, que não se confunde com o conservadorismo, se manifesta pela intolerância, pela agressividade, procurando negar e retirar direitos de quem pensa diferente, além de contrariar os consensos científicos em matérias diversas desde o aquecimento global até a vacinação – apontou.

Para Barroso, as “milícias digitais” são uma “versão contemporânea do autoritarismo” que atuam nas redes sociais,

– Uma versão contemporânea do autoritarismo que atua na internet. Elas procuram destruir as instituições e golpeá-las, criando um ambiente propício para a ‘desdemocratização’ – destacou.

O ministro então citou o caso dos Estados Unidos e falou em um esforço desses grupos para “desacreditar o processo eleitoral”.

– E com muita frequência, muitas vezes, mesmo nas democracias, há um esforço de desacreditar o processo eleitoral, quando não favoreça essa crença. É o que hoje se observa, segundo alguns autores, nos Estados Unidos, com a recusa de aceitação do resultado que já parece definido – ressaltou.

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