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Barros entra com mandado de segurança para depor à CPI

Deputado diz estar sendo "impedido" de exercer sua ampla defesa por "abuso de poder da CPI"

Pleno.News - 03/07/2021 09h10 | atualizado em 03/07/2021 10h33

Deputado federal Ricardo Barros Foto: Agência Brasil/José Cruz

O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de mandado de segurança, que seu depoimento à CPI da Covid seja mantido na próxima quinta-feira (8). Pelo Twitter, Barros afirmou estar sendo “impedido” de exercer sua ampla defesa por “abuso de poder da CPI”.

– Quero falar à CPI e ao Brasil o quanto antes – disse ele.

Barros recorreu ao Supremo depois que a CPI lhe enviou ofício informando que o seu depoimento seria adiado, sem nova data prevista. À CPI da Covid, no último dia 25, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) disse que o presidente Jair Bolsonaro citou o nome do líder do governo ao receber denúncias de um suposto esquema de corrupção.

Tanto Miranda quanto o líder do governo são agora alvo de representações no Conselho de Ética da Câmara. O primeiro, por aliados de Bolsonaro, que defendem a perda de seu mandato; o segundo, pela oposição. A defesa de Barros alega que adiar o seu depoimento à CPI da Covid constitui abuso de poder.

De acordo com o mandado de segurança apresentado ao Supremo, “(Barros) necessita da concessão de medida liminar na medida em que é evidente o prejuízo inestimável que lhe causa cada dia em que não pode se manifestar na mesma arena em que lhe vêm sendo feitas descabidas acusações, vale dizer, na CPI”.

*AE

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