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Barros critica STF por suspender as emendas de relator: ‘Ativismo’

Em suas redes sociais, líder do governo na Câmara questionou a "harmonia" entre os Poderes

Henrique Gimenes - 09/11/2021 21h40 | atualizado em 10/11/2021 11h04

Deputado federal Ricardo Barros Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) formar maioria para manter a suspensão às chamadas emendas de relator, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), criticou a decisão. Em suas redes sociais, o parlamentar chamou a decisão de “expressão do ativismo político do poder judiciário“.

A decisão de suspender as emendas de relator foi da ministra Rosa Weber. Até o momento, seis dos integrantes da Corte acompanharam Weber. Votaram a favor da decisão os ministros Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes.

A ministra Rosa Weber decidiu suspender as “emendas de relator” na sexta-feira (5). Na ocasião, ela disse causar perplexidade que parcela significativa do Orçamento esteja sendo ofertada a grupo de parlamentares, “mediante distribuição arbitrária entabulada entre coalizações políticas, para que tais congressistas utilizem recursos públicos conforme seus interesses pessoais”.

Ao criticar a medida, Barros questionou se há “harmonia” entre os Poderes.

– Já fui relator do orçamento. Sou autor da resolução 1/2016, que regulamenta a tramitação de todas as matérias orçamentária no Congresso nacional. A decisão do STF sobre as emendas de relator é mais uma expressão do ativismo político do Poder Judiciário. Harmonia entre os Poderes? – apontou.

As “emendas de relator” são uma forma de os políticos aplicarem recursos públicos em ações específicas, como obras. No entanto, esse tipo de emenda traz dois pontos específicos: não é possível saber qual parlamentar fez a indicação da emenda, e os recursos só são detalhados no momento em que são empenhados.

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