Omar Aziz é enquadrado e pede: ‘Não me intimidem’
Senador e militares trocaram farpas nesta quarta-feira
Pleno.News - 07/07/2021 22h55 | atualizado em 08/07/2021 12h02
O senador Omar Aziz rebateu prontamente, nesta quarta-feira (7), a nota em que as Forças Militares se manifestam sobre as declarações do presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19. Mais cedo, Aziz atacou os militares, criticando o que chamou de “lado podre” das Forças Armadas por envolvimento em “falcatrua” no governo Jair Bolsonaro.
Em dura nota, o Ministério da Defesa e os comandantes das três Forças acusaram Aziz de desrespeitar os militares e generalizar “esquemas de corrupção”.
Ainda no plenário da CPI, o presidente da comissão afirmou que está sendo “intimidado” pelos militares. Aziz aproveitou ainda para criticar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que tentou apaziguar os ânimos e rendeu elogios às Forças Militares. A atitude de Pacheco irritou Aziz, que considerou seu posicionamento “moderado demais”.
– E a minha fala hoje foi pontual, não foi generalizada. E vou afirmar aqui o que eu disse lá na CPI, novamente: podem fazer 50 notas contra mim; só não me intimidem, porque, quando estão me intimidando, e vossa excelência [senador Rodrigo Pacheco] não falou isto –, estão intimidando esta Casa aqui. Vossa excelência não se referiu à intimidação que foi feita pela nota das Forças Armadas – reclamou o presidente da CPI.
O senador ainda chegou a relembrar a época em que foi governador do Amazonas e relatou o bom relacionamento que tinha com as Forças Armadas.
– Ninguém teve uma relação melhor que eu, como governador, com as Forças Armadas no meu estado. Mas convivi com grandes generais, como o general Villas Bôas, grande comandante do Exército Brasileiro. Grande comandante! O que eu disse foi pontual, que há muito tempo membros das Forças Armadas, e alguns reformados, não se falava um ai das Forças Armadas, e hoje um ex-sargento da Aeronáutica foi depor e foi preso, porque mentiu, foi o que pediu US$ 1 por vacina, presidente. O coronel Elcio, que está lá hoje, foi o homem da Covaxin – tentou se explicar, sem sucesso.
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