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Aziz ‘aconselha’ Pazuello a obter habeas corpus para novo depoimento

Presidente da comissão também confirmou reconvocação de Pazuello e Queiroga

Pleno.News - 25/05/2021 20h58 | atualizado em 26/05/2021 10h49

Ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz Foto: Agência Senado/Jefferson Rudy

O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), “aconselhou” nesta terça (25) o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello a obter um novo habeas corpus para o próximo depoimento que irá prestar ao colegiado.

Para Aziz, as “mentiras” que “estão aparecendo” após a primeira oitiva do ex-ministro, durante dois dias na semana passada, e as atitudes de Pazuello, como a presença, sem máscara, no ato de domingo (23), ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), desmoralizaram a CPI.

– Mentiras estão aparecendo. Não sou eu que estou dizendo. Se o ministro vier para cá sem habeas corpus que o proteja, não tenho dúvida [de] que será diferente da outra vez. Não seremos desmoralizados – ameaçou Aziz em entrevista no Senado.

O parlamentar questionou se Pazuello pediu autorização do Comando do Exército para participar e falar no ato, com aglomeração, no Rio de Janeiro, o que é proibido.

– Para eu convocar Pazuello para chegar aqui [na CPI], enviei documento e liguei para o comandante do Exército. Comuniquei o superior dele e quero ver se ele [Pazuello] comunicou seu superior para subir lá [no trio elétrico para pronunciamento] – afirmou.

Aziz avaliou que o fato de a CPI não ter prendido o ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Fabio Wajngarten, apesar da pressão de senadores, fortaleceu e consolidou o colegiado para os próximos passos.

– Se eu tivesse apreendido o Wajngarten naquele dia, não teríamos mais CPI. Não era momento. Agora a CPI está consolidada – sustentou o político.

AGENDA
O presidente da CPI da Covid negou que a comissão evite ouvir governadores sobre possíveis erros de gestão da pandemia e disse que o colegiado segue uma agenda definida previamente. A cronologia, de acordo com Aziz, previa o depoimento de ministros, de envolvidos na gestão federal da saúde e representantes de empresas de vacinas.

– Vamos encerrar com representantes do Butantan na quinta-feira (27) e da Fiocruz na semana que vem. A partir daí, vamos entrar em outras áreas. Não estamos fugindo. Estamos fazendo o que o requerimento apensado da CPI manda fazer. E o requerimento de 45 senadores para investigar recursos de estados será cumprido – disse Aziz.

*Estadão

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