Leia também:
X Barroso nega a Marcos Rogério acesso a dados sigilosos da CPI

Auxílio Brasil: Guedes cancela compromissos fora de Brasília

Equipe econômica do governo está atenta ao substituto do Bolsa Família

Pierre Borges - 20/10/2021 13h39 | atualizado em 20/10/2021 18h45

Ministro da Economia, Paulo Guedes Foto: PR/Isac Nóbrega

O Ministério da Economia informou nesta quarta-feira (20) que o ministro Paulo Guedes cancelou todos os compromissos que teria em São Paulo e, portanto, ficará em Brasília. De acordo com a assessoria de imprensa da pasta, o ministro deverá lidar apenas com despachos internos na sede da pasta na Esplanada dos Ministérios.

O anúncio ocorre no mesmo dia em que há uma grande expectativa sobre decisões referentes ao Auxílio Brasil, programa que deve substituir o Bolsa Família. O presidente Jair Bolsonaro havia anunciado que o valor do benefício seria de R$ 400 até 2022, mesmo ultrapassando em R$ 30 bilhões o teto de gastos e contrariando integrantes do Ministério da Economia.

Após o cancelamento do lançamento oficial do programa, que deveria ter ocorrido no fim da tarde de terça-feira (19), Bolsonaro anunciou na manhã desta quarta-feira que manterá o valor de R$ 400, mas garantiu que usará o orçamento da União para não ultrapassar o teto de gastos.

Para custear o benefício, o ministro Paulo Guedes defende a aprovação de duas medidas: a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios, que pode ser votada pela Câmara dos Deputados ainda hoje; e a reforma do Imposto de Renda (IR), que já foi aprovado pela Câmara, mas segue estagnado no Senado federal. Caso a Câmara aprove a PEC dos precatórios, ainda será necessário o aval do Senado.

A demora do Senado para pautar a Reforma do IR chegou a incomodar o presidente da Câmara, Arthur Lira, que criticou na terça-feira a inércia da Casa Legislativa quanto ao tema.

– Estamos no final do ano, e nenhuma posição [do Senado] sobre o Imposto de Renda, que nós sabemos que é a base de cálculo para novas fontes. O governo, então, deve estar trabalhando em alternativas caso o Senado decida não votar a reforma do imposto aprovada pela Câmara – disse Lira a jornalistas.

Leia também1 Barroso nega a Marcos Rogério acesso a dados sigilosos da CPI
2 Bolsonaro confirma Auxílio de R$ 400: 'Ninguém vai furar teto'
3 “Meu pai não reagiu. Entregou o carro e levou um tiro na cabeça”
4 Mourão não vê problema em aprovar Auxílio acima do teto
5 Aziz: 'Bolsonaro cometeu crimes sérios, mas não genocídio'

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Grupo
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.