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Autora de livro chamado de ‘fake news’ é alvo de críticas

Obra da jornalista Thaís Oyama afirma que Bolsonaro quis demitir Moro

Camille Dornelles - 14/01/2020 15h01 | atualizado em 14/01/2020 15h04

Jornalista Thaís Oyama já entrevistou Jair Bolsonaro no Roda Viva, da TV Cultura Foto: Reprodução

O livro Tormenta: O Governo Bolsonaro – Crises, Intrigas e Segredos, da jornalista Thaís Oyama, foi alvo de publicações de revolta e críticas nas redes sociais nesta terça-feira (14). O presidente Jair Bolsonaro também se manifestou sobre o livro, que está com lançamento marcado para o dia 20 de janeiro pela Companhia das Letras.

O presidente se irritou ao ser questionado sobre as informações do livro e encerrou a coletiva na frente do Palácio da Alvorada, em Brasília, Distrito Federal.

– Vocês têm uma colega de vocês que fez um livro que leu meu pensamento. Acho que não tenho que conversar com vocês, é só escrever o que você achar – declarou, ironicamente.

A autora não se manifestou sobre a obra e nem sobre suas fontes. Bolsonaro chamou a obra de “fake news” e “mentirosa”.

– Não vou responder sobre o livro – atestou ele.

Nas redes sociais, as críticas também se voltaram ao trabalho da jornalista.

Algumas informações presentes no livro foram divulgadas nesta semana e provocaram revolta. Confira o que foi divulgado:

  • Bolsonaro quis demitir o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, depois dele se manifestar contra uma decisão do STF sobre investigações do Coaf que beneficiaria o senador Flávio Bolsonaro. O ministro Augusto Heleno convenceu Bolsonaro a voltar atrás.
  • Carlos Bolsonaro quis que um primo dele ganhasse um cargo no Palácio do Planalto, mas foi impedido por críticas do então ministro Santos Cruz.
  • Bolsonaro pediu para que Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, não comparecesse ao Ministério Público do Rio de Janeiro para prestar depoimento.
  • O presidente xingou o vice-presidente ao receber um tuíte falso no qual Mourão teria dito que “o filho de um amigo meu” precisa de “um bom psiquiatra”, especializado em vício nas redes sociais.

Nesta segunda-feira (13), o general Heleno negou à revista Crusoé ter atuado para demover Bolsonaro da ideia de demitir Moro em agosto do ano passado.

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