Augusto Aras se comprometeu com os valores cristãos
Anajure, em carta, pediu ao Ministério Público que se limite às suas funções
Pedro Ramos - 11/09/2019 10h35
Augusto Aras, indicado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para ser o procurador-Geral da República, foi o único dos candidatos ao cargo que se comprometeu com os valores de uma carta escrita pela Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure).
O documento trata de assuntos como ideologia de gênero, aborto, sexualidade, liberdade religiosa, acolhimento de refugiados, conceito de família, combate à corrupção, separação entre os três Poderes e ensino confessional. A Anajure também criticou o chamado “ativismo judicial” e pediu que o Ministério Público se limite às suas funções.
De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, Aras teria se declarado como um conservador e acolheu itens indicados pela carta. Ele também apoiou a manutenção dos símbolos religiosos em repartições públicas, monumentos públicos com conotação religiosa, feriados religiosos e a menção a Deus na Constituição.
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