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Augusto Aras nega apreensão do celular de Bolsonaro

Procurador-geral da República afirmou que não cabe interferência de partidos e parlamentares no inquérito

Paulo Moura - 28/05/2020 09h51 | atualizado em 28/05/2020 11h09

Augusto Aras, procurador-geral da República Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, se manifestou oficialmente contrário ao pedido de apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro. A solicitação havia partido de partidos políticos em pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF).

No entendimento de Aras, não cabe a interferência de partidos políticos e parlamentares na investigação que apura uma suposta interferência do presidente da República na Polícia Federal (PF).

– Tratando-se de investigação em face de autoridades titulares de foro por prerrogativa de função perante o Supremo Tribunal Federal, como corolário da titularidade da ação penal pública, cabe ao Procurador-Geral da República o pedido de abertura de inquérito, bem como a indicação das diligências investigativas – destacou.

O procurador-geral também relatou “que as diligências necessárias serão avaliadas na apuração em curso” quando for o momento conveniente.

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