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Ativista que subiu rampa com Lula diz que ele deve ser cobrado

Ivan Baron destacou que "luta não acabou" após vitória do petista

Pleno.News - 08/06/2023 13h53 | atualizado em 08/06/2023 14h23

Lula subindo a rampa ao lado de representantes de minorias no dia da posse Foto: Ricardo Stuckert/PR

O influenciador e ativista Ivan Baron, que subiu a rampa do Palácio do Planalto ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia da posse em janeiro, afirmou que o chefe do Executivo deve ser cobrado e criticado quando necessário.

Ivan, que milita em prol das causas de pessoas com deficiência e LGBTQIA+, avaliou que “a luta não acabou” com a vitória do petista. Ele defende que as minorias sigam “vigilantes” no atual governo.

As declarações foram feitas pelo ativista de 24 anos nesta quarta-feira (7), ao ser questionado pela Folha de S. Paulo sobre o vídeo em que artistas que apoiaram Lula, como Mateus Solano, Larissa Maciel e Thiago Lacerda, confessam estar decepcionados com a política ambiental do governo do petista.

– Na primeira entrevista que dei para um grande veículo de comunicação, eu já afirmei: “Olha, eu subi a rampa com o Lula. Mas eu não quero que essa subida seja apenas representativa, apenas um símbolo para ser usado em campanha eleitoral. Todos nós que subimos a rampa, representando minorias, devemos e podemos cobrar o presidente, sempre que nos sentirmos ofendidos ou ameaçados” – assinalou Ivan.

Na sequência, ele criticou o governo anterior, de Jair Bolsonaro (PL), mas defendeu que a militância siga alerta.

– Lula derrotou o bolsonarismo. Foi uma tarefa de suma importância. Mas a luta não acabou. A gente precisa continuar vigilante, para que nossos direitos sejam retomados e não mais perdidos – assinalou.

Apesar das ressalvas, Ivan pontuou que, ao subir a rampa, ele conseguiu “atingir todas as camadas sociais” e dar “visibilidade para os deficientes físicos”.

O influenciador, que teve paralisia cerebral em decorrência de uma meningite aos três anos de idade, declarou que não se sentia representado nas lutas pelos direitos humanos.

– Sempre que o movimento progressista ia falar, davam voz a alguém branco, hétero, cisgênero. Colocavam as pessoas com deficiência no local do “etc.”. Eu disse, não, gente, nós precisamos ser vistos – assinalou.

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